Dois relatos de amigas do Facebook inspiraram esta reflexão! Uma delas, em Paris hoje, contou sobre a emoção de, ao entrar em um táxi, ver o sorriso do condutor dizendo: "seu presidente está aqui também!" Lembrei-me de quando - no auge do Ronaldo jogando em Paris, todos diziam: "Brasil? 'Ronaldô'!" - um vendedor de crepes em Trocadero me surpreendeu com: "Brasil? 'Niemayér'! Ele é maior que Le Corbusier!" Bem, o arrepio que senti nem deve chegar aos pés do que o de estar em Paris hoje, 6 de junho de 2025, com o tamanho da repercussão das homenagens que nosso presidente está recebendo na Cidade Luz!
Outra amiga, vivendo na Holanda há três décadas, fez um relato emocionante sobre o quanto a afetividade expansiva dos brasileiros é contagiante e contrasta com o modo contido de europeus, em geral, expressarem seus afetos. As fotos do casal Macron contagiado pelo modo afetuoso de expressar amizade do casal Lula da Silva emocionam europeus. Lula e Macron seguram as mãos um do outro enquanto ouvem uma homenagem ao brasileiro. As primeiras-damas andam de braços dados, como duas adolescentes. Os sorrisos incontidos flutuam nos rostos dos quatro, enquanto posam para a selfie, clicada pelo presidente francês, com a Torre Eiffel ao fundo, com as cores do Brasil. Um ar de secreta intimidade, apenas quatro bons amigos, ilustres desconhecidos, fazendo turismo na cidade mais bela do mundo.
Enquanto isso, num chocante contraponto, refletiu minha amiga, o presidente dos EUA e o homem mais rico do mundo se ofendem mutuamente em público, numa baixaria de dar vergonha. É muito contraste o que está sendo exibido no retrato que o mundo pintou esta semana! Lembrei, ainda, que Bill Gates, que também já foi o homem mais rico do mundo, anunciou que doará 99% de sua fortuna, em vida, para a África. Enquanto isso, o outro bilionário, por sua falta de classe, perde 150 bilhões de reais com a desvalorização de suas empresas. A vida não gosta de baixaria.
A vida gosta de classe, afeto e empatia!