
Dobrou a aposta
O vereador José Roberto Segalla (União Brasil) reapresentou nesta semana um requerimento de informações após receber um relato evasivo da Prefeitura de Bauru no final do mês passado. O desconforto envolve um pedido de Segalla para obter a relação de todos os pedidos formalizados pela Lei de Acesso à Informação (LAI), norma federal, nos últimos cinco anos, assim como a data das respostas.
Contexto
A administração só entregou a resposta ao final do prazo de 30 dias. E entregou parcialmente: a lista continha os protocolos, mas não a data em que foram respondidos. Em vez disso, o governo encaminhou ao vereador a data-limite para a resposta - o que já está regulamentado na lei federal, que dá 20 dias prorrogáveis por mais 10 para que a solicitação seja respondida. Nenhuma linha sobre se, ou quando, o governo respondeu.
Em miúdos
O novo requerimento pede "a data de registro do protocolo, prazo máximo para resposta e data em que foi respondido. Caso não tenha sido respondido, informar que a solicitação segue em aberto". A resposta do primeiro pedido irritou o parlamentar, que fez duras críticas em discurso na tribuna. "Isso aqui é fazer a gente de bobo", reclamou.
Em alerta
O prefeito em exercício Orlando Costa Dias (PP) chegou muito cedo ao gabinete na manhã desta terça-feira (3). Estava acordado havia horas. Despertou por volta das 3h, quando uma chuva começou a cair sobre Bauru. O mandatário ficou em alerta e em constante contato com a Defesa Civil, segundo apurou a coluna, monitorando a situação.
A ver
Republicado dias atrás, o novo edital de concessão do restaurante do Zoológico de Bauru já é alvo de questionamentos. Uma empresa protocolou na segunda-feira (2) representação no Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) buscando impugnar o certame. Até a conclusão desta edição a Corte não havia deliberado sobre o pedido.
Funprev
Vereadores compareceram nesta terça-feira (3) ao Ministério Público de Bauru para tratar sobre a Funprev com o promotor Fernando Masseli Helene, que preside inquérito aberto para apurar o rombo na fundação de previdência. Representantes do Sinserm, incluindo o advogado José Francisco Martins, também discutiram o tema. Além do presidente Markinho Souza (MDB), compareceram à reunião os vereadores André Madonado (PP), Cabo Helinho (PL), Estela Almagro (PT), Júnior Rodrigues (PSD), Pastor Bira (Podemos) e Sandro Bussola (MDB).