APÓS QUEIXAS

Banheiro da Rodoviária de Bauru é interditado para reforma

Por Cássia Peres | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Cássia Peres/JC
A vazão de água ocorre porque a estrutura vinculada à descarga não foi projetada corretamente, segundo assessoria
A vazão de água ocorre porque a estrutura vinculada à descarga não foi projetada corretamente, segundo assessoria

O banheiro masculino do Terminal Rodoviário de Bauru foi interditado para reforma após virar alvo de novas queixas de precariedade no local. As reclamações de sanitários sem mictórios, falta de portas nas cabines e vazamentos no teto enviadas por usuários do serviço público ao JC foram repassadas à Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdurb). Questionada sobre o assunto na última segunda-feira (19), a empresa, no mesmo dia, bloqueou o acesso ao espaço e encaminhou uma nota informativa ao JC afirmando que reparos nos banheiros já estavam previstos para esta semana.

De acordo com a assessora da presidência da Emdurb, Ieda Maria de Souza, a interdição será de 15 dias e os usuários devem usar o banheiro de pessoas com deficiência situado ao lado enquanto as obras durarem. A assessora também informou que assim que forem finalizadas as correções no vazamento do sanitário masculino, o feminino também será ajustado.

Imagens obtidas pelo JC também revelam que um dos toaletes dos homens não tem descarga e está bloqueado de forma improvisada com um cabo de madeira fixado na porta. O usuário Luiz Antonio Libel, que vem frequentemente de São Paulo a Bauru visitar a mãe, destaca que as condições de uso têm piorado nos últimos seis meses. "Vazões sempre ocorrem, mas dessa vez está até sem mictórios e portas nas cabines. Não dá para usar", conclui.

Os problemas na estrutura, segundo o texto enviado pela Emdurb, são decorrentes de atos de vandalismo "que exigem intervenções frequentes para a realização de reparos e manutenções", como destaca nota. A empresa afirma que conta com equipe de limpeza atuante 24h por dia para serviços de higienização e reposição de sabonete líquido e papel higiênico conforme a demanda de uso.

JUSTIFICATIVAS

A vazão de água, de acordo com a assessora da presidência, ocorre porque a estrutura vinculada à descarga não foi projetada corretamente para a instalação. Segundo Ieda, a Emdurb gasta uma média de R$ 200 a R$ 300 a cada 15 dias para corrigir problemas vinculados aos banheiros públicos.

"Interditamos o banheiro masculino porque vamos embutir o sistema dentro da parede, de modo que a descarga não provoque vazamentos quando acionada", explicou.

Segundo Ieda, a expectativa é de melhor custo-benefício. A última reforma registrada no banheiro masculino do Terminal Rodoviário de Bauru foi há sete anos.

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