Mãe: em tempos imemoriais era igual a «*méh?t?r» (o asterisco indica que a palavra é uma reconstrução e o h? não é a fórmula química da água, apenas um meio para representar um som que não conhecemos - nem o som e nem a letra). E como a língua é entidade viva, transformadora e pulsante, essa tal palavra «*méh?t?r» foi se modificando e o mundo ganhando. No inglês antigo «m?dor» é «mother» nos atuais dias. Em grego («mitéra»). No persa «mâdar». Em russo («mat?»), no irlandes («máthair»), em letão («m?te»). Dita em alemão é «Mutter», em sueco «mor». Temos, também, a «mam?» romena, a italiana e espanhola «madre», a «mare» catalã, a «mère» francesa, a «maa» Hindi. A «mater» em latim e, em claro, alto e bom português: mãe. A figura da mãe tem um potente papel em todas as culturas e, faz com que a humanidade acredite que alguém a protege e zela por ela.
Mãe: palavra que evoca presença feminina, por força de tradição, mas carregada do mais puro instinto de amor e proteção. Amor e proteção, não são, via de regra, atributos femininos. Sentimento maternal é andrógino. Basta tê-lo, para manifestá-lo. Ser mãe independe de ter gerado ou não no próprio ventre um filho ou filha, por conta disso, não entrarei aqui nos méritos biológicos, filosóficos, psicológicos ou religiosos. Ser mãe, transcende toda explicação racional, penetrando surdamente no reino da emoção, dos sentimentos....
Que todas as verdadeiras mães do amor incondicional manifestem na consciência de cada leitor a centelha do amor e a exata percepção de que, dia das mães é construção: é todo dia.