
Criado em 1996, o musical 'A Borboleta Sem Asas' circula pelo do Estado de São Paulo em nova versão e faz uma pequena circulação nas cidades de Bauru e Pederneiras, com apresentações gratuitas. Em Bauru, nesta sexta (9), às 18h, e sábado (10), às 16h, no auditório da OAB. Em Pederneiras, no domingo (11), às 16h, no Teatro Municipal Flavio Razuk.
Babi é uma borboleta que nasceu sem asas. Certo dia, ela decidiu ir, com as outras borboletas, até o lago onde foi destratada por conta de sua deficiência. Ao preferir ir até o lago pela terra, conheceu diversos outros insetos que a ajudam em sua trajetória, como a abelha Abel, o caramujo Magnólio e o vagalume Lamparino, entre outros, cada um com sua particularidade.
A Borboleta Sem Asas é uma obra de César Cavelagna, com dramaturgia de Marcos Ferraz, músicas de Marcos Okura,Ricardo Brunelli e Vinícius Loyola, direção musical de Vinícius Loyola e direção artística de Paula Flaibann e Bebel Ribeiro.
VERSÃO
A peça, que ganhou versão atualizada em 2019, foi criada em 1996, a partir de um desejo de César Cavelagna e Marcos Okura de discutir o assunto da deficiência com os pequenos. O sucesso da abordagem foi tamanho que A Borboleta Sem Asas ganhou duas montagens profissionais para o palco, além de uma adaptação audiovisual para o programa Teatro Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. A nova versão, com direção assinada por Bebel Ribeiro e Paula Flaibann, aposta na proximidade com as crianças da nova geração. Para isso, algumas adaptações foram feitas, como músicas que flertam mais com o pop. Outra mudança é que na versão original as borboletas que hostilizam Babi eram modelos e agora elas são digital influencers. "É uma versão da Borboleta para os anos 2020", diz Marcos Okura, que acompanhou o processo de criação da peça como supervisor artístico.
O espetáculo é composto por 10 músicas. O diretor musical Vinícius Loyola apostou em diferentes gêneros e referências que alcançam crianças e adultos. Pop, rock, tango,discoeaxé integram a trilha sonora. Os figurinos, de Juliana Sanches, fogem do óbvio na representação dos insetos. "Não quisemos nada muito realista, há apenas alguns elementos do figurino que remetem ao inseto em questão, mas isso só se revela mesmo pela dramaturgia", contam as diretoras.O cenário, também assinado por Juliana, é simples e objetivo.
SERVIÇO
Em Bauru, será no teatro da OAB: avenida Nações Unidas, 30. Ingressos gratuitos, disponíveis em www.grupotrapiche.com.br
Em Pederneiras, no Teatro Municipal Flavio Razul: rua Prudente de Moraes, 211
Nos dois casos, ingressos gratuitos, disponíveis em www.grupotrapiche.com.br.