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Jovem morre afogada na lagoa da Quinta da Bela Olinda em Bauru

Por Cássia Peres | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/Bauruzão Mil Grau
Casos de afogamento na Lagoa Quinta da Bela Olinda têm sido registrados com frequência nos últimos anos
Casos de afogamento na Lagoa Quinta da Bela Olinda têm sido registrados com frequência nos últimos anos

Uma mulher morreu afogada na lagoa da Quinta da Bela Olinda, na região do Jardim Mary Dota, em Bauru, nesta quinta-feira (25), dia de Natal. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o resgate foi realizado pelo Corpo de Bombeiros, e o óbito foi constatado ainda no local após tentativas de reanimação com manobras de ressuscitação cardiopulmonar, sem sucesso.

A ocorrência mobilizou viaturas da Polícia Militar (PM), do Samu e do Corpo de Bombeiros. A PM foi acionada por volta das 14h20. Segundo o Samu, a vítima não portava documentos e foi encontrada sozinha, sem a presença de familiares.

A identidade da mulher não havia sido confirmada até a última atualização desta reportagem. A ocorrência segue até o momento e o JC acompanha o caso para futuras atualizações.

Casos de afogamento na Lagoa da Quinta da Bela Olinda têm sido registrados com frequência nos últimos anos. Moradores e frequentadores da região cobram medidas efetivas do poder público para evitar novas tragédias no local.

Sobe a fatídica lagoa

O local é apelidado por muitos de “lagoa da morte” pelas dezenas de vidas que foram perdidas ali e pelos desníveis perigosos que existem no fundo da represa.

Uma das explicações para tantos afogamentos são os perigosos desníveis que existem no fundo da água. Uma batimetria feita em 2019 aponta que, em um trecho a partir da margem da lagoa, a profundidade varia bruscamente de 23 centímetros para 5,60 metros. Em outro ponto, a oscilação vai de 54 centímetros para 6,72 metros. Já o ponto mais profundo chegava a 9,91 metros.

Contudo, ainda não há estimativa de, a curto prazo, haver intervenções para solução definitiva dos problemas, como a revitalização do espaço, aterramento do lago para reduzir a profundidade ou até o seu esvaziamento.

Placa que a Prefeitura de Bauru já havia colocado em margem da lagoa (Foto: Arquivo JC)
Placa que a Prefeitura de Bauru já havia colocado em margem da lagoa (Foto: Arquivo JC)

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