
Após dopar a filha de 26 anos com medicamentos controlados, a mãe a estrangulou com um cabo de computador dentro do próprio apartamento, na Asa Norte, em Brasília (DF). O crime foi seguido por uma tentativa de encobrir o homicídio com ajuda dum membro da igreja.
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Jacivânia dos Santos Silva, acusada de matar a filha, confessou o crime a um conhecido da família. A declaração foi feita após o homicídio, praticado em maio de 2023, dentro do apartamento onde mãe e filha viviam. Segundo a investigação, a vítima, que tinha transtorno de bipolaridade, teve um surto psicótico no shopping, e ao retornar para casa, foi dopada com um coquetel de remédios disfarçado em suco.
Quando a jovem dormiu, Jacivânia o cabo do computador para estrangulá-la. A Justiça classificou o crime como hediondo, cometido com meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, o neto da acusada — filho da vítima, com quatro anos na época — teria testemunhado o crime.
Após o assassinato, a mulher ligou para o segundo secretário da igreja frequentada pela família, pedindo que fosse até o local. O homem, que também virou réu, é acusado de simular arrombamento para forjar suicídio e de ajudar Jacivânia a fugir.
Jacivânia responde por homicídio qualificado e violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha. O secretário da igreja será julgado por fraude processual e favorecimento pessoal. Ambos se tornarão réus em júri popular.
*Com informações do Metrópoles