Uma notícia que circulou ontem nos jornais brasileiros foi a triste notícia da classificação em último lugar do Brasil no Novo Ranking de Competitividade. Pasmem, senhores, perdemos para o Peru, Colômbia, Argentina e Chile, na América do Sul. Exportamos minério de ferro para a China e compramos aço manufaturado, exportamos commodities e não manufaturamos nada, muito triste. Nada temos a comemorar a nao ser a derrocada na Educação, mesmo movida a R$ 200,00 com um só pé de meia, os jovens preferem o Nem Nem - Nem Trabalham, Nem Estudam.
Para chegar a este triste índice de último lugar, foi levado em consideração o ambiente econômico, desenvolvimento humano e educação, principalmente dos jovens que poderiam estar cursando Ensino Técnico. Somente 13,1% dos nossos estudantes brasileiros cursam o ensino técnico, enquanto nos países da OCDE, esse índice chega a 48%. Nunca chegaremos a integrar essa organização.
Lamentavelmente, as políticas de Educação para estudantes que trabalham estão no caminho inverso. Um aluno de classe alta que frequenta os cursinhos faz o Enem e se classifica nos primeiros lugares e escolhe as universidades, principalmente as públicas, que são gratuitas. Alunos pobres, que não fazem cursinhos, sao jogados na vala comum do Fies, que precisam pagar as universidades para conseguirem sua formação. No PROUNI, só sobram vagas nas graduações para professores, que ninguém mais quer, tendo em vista os baixos salários, já que muitas prefeituras ainda recorrem à justiça para nao pagar o Piso Nacional.
Esse é o retrato do Brasil hoje e, contrariando o deputado Palhaço Tiririca, digo que vai ficar pior que está. Ele disse pior que isso não fica, nós o contestamos e dizemos vai ficar pior, sim, para o orçamento de 2026, os cortes em educaçao já estão anunciados.
Com tristeza pelos nossos jovens brasileiros de baixa renda.