TÚNEL DO TEMPO

Há 12 anos, Norusca fazia última participação no cenário nacional

da Redação
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Daniel Búrigo/Jornal da Manhã/Arquivo JC
Mizael, lateral do Noroeste, em partida contra o Criciúma
Mizael, lateral do Noroeste, em partida contra o Criciúma

Há 12 anos, com jogos de ida, no dia 3 de abril, e de volta, no dia 17, o Noroeste fazia sua última apresentação no cenário nacional, pela Copa do Brasil, quando enfrentou o Criciúma (SC) na primeira fase da competição. Na época, a vaga foi conquistada após o título da Copa Paulista de 2012. A partir dali, o Norusca passaria pela pior fase de sua história, caindo de divisões, da A2 para A3 e chegando depois à Série B do Paulista: a 4.ª e última divisão estadual.

Pouco mais de uma década depois, e no primeiro ano da gestão da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), em 2025, o Alvirrubro reescreve páginas de sucesso de sua história, com a manutenção na Série A1 do Paulistão e vaga garantida na Série D do Campeonato Brasileiro de 2026.

JOGO DE IDA

Na Copa do Brasil de 2013, o primeiro jogo foi no Estádio Alfredo de Castilho. O Noroeste, à época, havia acabado de ser rebaixado, na semana anterior ao confronto, para a Série A3 do Campeonato Paulista. Já o adversário havia conquistado o seu 10.º título catarinense. O Alvirrubro optou por um esquema reativo e obteve um empate com gosto de vitória, em 0 a 0.

O esquadrão noroestino foi a campo com um 3-5-2 composto por: Yuri; Bonfim, Casão e Neto; Mizael, Pedro, Ruan, Romário e Adilson; Nathan e Diego. O técnico do Noroeste em ambos os duelos foi o interino Luciano Sato. Já o treinador do Criciúma era Vadão. A renda foi de R$ 8.070,00 para 548 pagantes.

JOGO DA VOLTA

No dia 17 de abril, o time de Bauru foi acompanhado em Santa Catarina por fiéis testemunhas. Nove torcedores do Noroeste estiveram presentes no Estádio Heriberto Hülse, além do jornalista Thiago Navarro, na época setorista do JC, o narrador da webrádio Jornada Esportiva e da 87 FM, Rafael Antônio, e os radialistas Emerson Luiz e Jota Augusto, da rádio Auriverde. Todos eles fizeram a viagem mais longa nos 26 anos de história da torcida: cerca de 1.100 quilômetros.

A missão do time era empatar novamente e levar a decisão para os pênaltis. Não deu! O Criciúma fez valer o mando de campo, com elenco mais qualificado na oportunidade e superou o Norusca por 3 a 0. Ivo marcou um gol e Lins balançou a rede duas vezes.

Os 11 do Noroeste naquela noite foram: Yuri; Bonfim, Casão e Neto; Mizael, Marcel, Ruan, Emerson, Bruno e Adilson; Adriano. A renda do Criciúma foi de R$ 92.420,00 e o público de 8.141 pagantes.

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