ECONOMIA

Volume de serviços


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O volume de serviços no país avançou 0,8% em fevereiro de 2025 na comparação com o mês anterior, quando recuou 0,6%. Frente a fevereiro de 2024, o setor se expandiu 4,2%, décima primeira taxa positiva consecutiva. A variação positiva no mês foi puxada, principalmente, pelos serviços de informação e comunicação, que cresceram 1,8%. Com o resultado de fevereiro, o setor de serviços se encontra 1,0% abaixo do ponto mais alto de sua série, alcançado em outubro de 2024. Já quanto ao patamar pré-pandemia, o volume total de serviços está 16,2% acima de fevereiro de 2020.

Juros em alta para os tomadores de empréstimos

A taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas subiu 1,5 ponto percentual em fevereiro deste ano - e fechou o mês em 43,7% ao ano. Esse é o maior patamar desde maio de 2023, quando estava em 44,2% ao ano, ou seja, em quase dois anos. O juro foi calculado com base em recursos livres - ou seja, não inclui os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Cheque especial e rotativo do cartão de crédito

No cheque especial das pessoas físicas, a taxa subiu de 135,6% ao ano, em janeiro, para 144,4% ao ano em fevereiro. O aumento foi de 8,8 pontos percentuais. Já a taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo, por sua vez, subiu de 441% ao ano, em janeiro, para 450,6% ao ano em fevereiro deste ano. A alta foi de 9,6 pontos percentuais.

Futuro dos juros nos EUA

Na reunião do mês passado, os formuladores de política monetária do Federal Reserve foram quase unânimes em afirmar que a economia dos EUA enfrentava riscos de inflação mais alta e crescimento mais lentos, com algumas autoridades observando que "compensações difíceis" poderiam estar à frente do banco central dos EUA, de acordo com a ata da reunião. A reunião de 18 e 19 de março foi realizada na esteira dos planos tarifários iniciais do governo Trump, que aumentaram a incerteza sobre as perspectivas econômicas e levaram os participantes a favorecer uma "abordagem cautelosa", podendo optar por manter as taxas de juros mais altas por mais tempo se a inflação persistisse, ou cortar as taxas se uma economia enfraquecida precisasse de atenção mais imediata. "Os participantes avaliaram que a incerteza em relação às perspectivas econômicas havia aumentado, com quase todos os participantes vendo os riscos para a inflação como inclinados para cima e os riscos para o emprego como inclinados para baixo", de acordo com a ata divulgada. Alguns dos participantes da reunião "observaram (…) que o Comitê (Federal de Mercado Aberto) poderia enfrentar difíceis compensações se a inflação se mostrasse mais persistente enquanto as perspectivas de crescimento e emprego se enfraquecessem", disse a ata.

Dívida Pública

As contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 18,97 bilhões em fevereiro deste ano, ou 1,96% do Produto Interno Bruto (PIB). O déficit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam abaixo das despesas do governo. Se as receitas ficam acima as despesas, o resultado é de superávit primário. O termo "primário" indica que todos esses valores não levam em conta o pagamento dos juros da dívida pública. O resultado abrange o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais. No conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional -, quando são computados os juros da dívida pública, houve déficit de R$ 97,2 bilhões nas contas do setor público em fevereiro. No acumulado em doze meses até fevereiro, foi registrado um resultado negativo (déficit) de R$ 939 bilhões, ou 7,9% do PIB.

Dívida atinge 76,2% do PIB

Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores. O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto do resultado mensal das contas, das atuações do BC no câmbio, e dos juros básicos da economia (Selic) fixados pela instituição para conter a inflação. A dívida do setor público consolidado registrou aumento de 0,5 ponto percentual em fevereiro, atingindo 76,2% do Produto Interno Bruto (PIB) — o equivalente a R$ 9 trilhões. Esse é maior patamar para a dívida pública, na proporção com o PIB, desde dezembro do ano passado (76,5% do PIB).

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