SAÚDE

Espaço 'Todos Por Um' promove ação especial sobre o parkinson

da Redação
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Guilherme Matos/JC
Valéria Queiroz, Ana Maria Marcondes e Cris Magna
Valéria Queiroz, Ana Maria Marcondes e Cris Magna

Ana Maria Marcondes recebeu o diagnóstico de Parkinson em novembro de 2021. Logo depois, conheceu o Grupo Amigos do Parkinson (GAP) e começou a participar das atividades realizadas na Casa do Médico, em Bauru. Tocada pelo acolhimento e pela necessidade de um espaço mais confortável, decidiu construir um local dedicado ao grupo. Assim nasceu o Espaço 'Todos Por Um', inaugurado em maio de 2023, e que contará com uma programação especial durante este Abril Verde.

O local recebe o mesmo nome do grupo de coral do GAP, coordenado por Ana, onde também ocorrem ensaios às apresentações realizadas em Bauru. O GAP realiza boa parte nas atividades no local, mas ainda mantém vínculo com a Casa do Médico, com reuniões quinzenais.

Abril é o mês de conscientização sobre o Parkinson, com datas dedicadas à divulgação da doença no Brasil e no mundo. Neste dia 4, celebra-se o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Parkinson. No próximo dia 11, a atenção se volta para o Dia Mundial da doença.

A programação começa neste sábado (5), quando os participantes farão um passeio de barco em Barra Bonita. No dia 26, um sábado, o grupo irá a Ribeirão Preto para um simpósio neurológico, a convite do neurologista Luciano Furlanetti. Também está programada uma roda de conversa no bairro Santa Cândida, em Bauru, em data que ainda será definida. No dia 14, às 15h, o grupo realizará uma distribuição de chocolates para crianças de uma comunidade carente.

A fisioterapeuta Valéria Queiroz, coordenadora do GAP, afirma que o objetivo das datas vai além de informar sobre o Parkinson. "Queremos mostrar que há recursos disponíveis aos pacientes. Muitos não sabem que podem ter acesso a universidades e projetos de pesquisa com apoio gratuito", explica.

Um exemplo dessas atividades gratuitas acontecia no momento em que o JC esteve no Espaço 'Todos Por Um', na última quarta-feira (2). Cris Magna, doutoranda da USP, coordena um projeto de extensão em fonoaudiologia voltado ao GAP, que faz parte de um grupo de pesquisa chefiado pela professora Giedre Berretin. Além do tratamento medicamentoso, terapias complementares como fisioterapia e fonoaudiologia são fundamentais para a qualidade de vida dos pacientes. Os idosos do grupo exercitavam a voz através de exercícios de canto de coral. "Fazemos atividades para informar e conscientizar. Hoje, por exemplo, estão fazendo karaokê e aquecimento vocal. A gente também faz dinâmicas na hora do lanche, já para trazer percepções sobre alterações durante a deglutição e alimentação. É algo voltado para a promoção e prevenção", explica Cris.

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