
Agudos - O Ministério Público (MP) de Agudos (13 quilômetros de Bauru) cumpriu mandado de busca e apreensão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. A medida vem no âmbito de um inquérito que apura irregularidades na organização social (OS), contratada na gestão passada e alvo do atual prefeito, Rafael Lima (Republicanos), que busca romper o contrato.
A diligência contou com apoio do núcleo Campinas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar (PM). Uma segunda frente da busca ocorreu em Jaguariúna, onde a OS também mantém contrato ativo.
Em nota, o Ministério Público afirmou que “as decisões foram lavradas pela 2ª Vara da Comarca de Agudos e se relacionam com investigação do Ministério Público voltada para a apuração de fraude e frustração de procedimento licitatório em benefício de Organização Social da Saúde”.
“Foram objeto de busca dois funcionários da Organização Social investigada e um servidor público da Prefeitura Municipal de Agudos, sendo apreendidos documentos e aparelhos celulares”, acrescenta o texto.
A busca ocorre ao mesmo tempo em que o atual titular do Executivo agudense busca romper o contrato com a organização por “diversas reclamações dos usuários e falhas na prestação de serviço”.
Em nota, a Prefeitura de Agudos informou que “não possui qualquer relação com a ação de investigação realizada pelo MP” e que o caso refere-se à gestora da unidade, contratada durante o governo passado.P para investigar a OS.