OPINIÃO

O Dérbi Mental

Por Professor Sinuhe, se sentindo um dérbi mental |
| Tempo de leitura: 1 min

Em 2002, o Palmeiras estava para cair e Milton Neves entrevistou em uma quinta à tarde Dom Evaristo Arns, grande corintiano!

Eu estava a caminho de Campinas, os ouvidos na rádio e no rádio, a cabeça no jogo da noite entre Palmeiras e Flamengo!

Milton Neves perguntou a Dom Evaristo Arns se o Palmeiras iria cair. Para minha surpresa, o alvinegro arcebispo orou: "Tomara que não, não existe Corinthians sem Palmeiras e Palmeiras sem Corinthians!"

Chorei preocupado e desconfiado, mas orei junto com o irmão da rara e lindo ser Zilda Arns!

Poucos e muitos que me rodeiam e me odeiam no esporte bretão sabem que minha mãe biológica era corintiana! 

Não tive pai, não o conheci, meu cunhado Bertinho, que conversa com Pelé e Alfredo Mostarda no céu, me fez Palmeiras! 

Minha mãe cantava: "Gol do Baltazar, gol do Baltazar, gol do Cabecinha, dois a zero no placar!" 

Não me fez a cabeça como o famoso 9 do Curintia!

Um dia conto como é o dérbi para mim, só antecipo que não durmo e emagreço!

Parabéns ao Sport Club Corinthians Paulista por mais um Paulista!

Por mais dérbis e mais amizades! Se os mereço? Não o sei! Mas sou mais Palmeiras e menos sempre menos Corinthians que ontem! Aliás, serei e morrerei Palmeiras! 

E que os dérbis vivam e ninguém morra!


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