As crises hídricas ocorridas nos últimos anos no Brasil estão colocando em risco a maior riqueza natural, que dispomos: as reservas superficiais e subterrâneas de águas potáveis para consumo humano e animal, usos industriais e para a agricultura.
As catástrofes climáticas de cheias e estiagens severas causam todos os anos prejuízos bilionários em muitos municípios brasileiros. A agricultura sofre perdas inestimáveis de produção, levando o agronegócio brasileiro a contabilizar extensos prejuízos.
Os alimentos são impactados de forma expressiva nos custos de produção e preços finais. As populações pagam todo o custo de uma crise climática que poderia ser evitada ou amenizada, se houvessem políticas públicas permanentes. Tanto a escassez quanto os excedentes hídricos são resultados diretos da falta de políticas públicas de segurança ambiental e gestão de riscos ambientais. Afinal, o que deve ser feito para que essas ameaças ambientais não se estabeleçam como um novo normal e as sociedades não sejam impactadas negativamente? Os primeiros passos para que as garantias da segurança hídrica sejam efetivas e atendam as demandas das futuras gerações começam na objetividade das políticas públicas de gestão de recursos hídricos e segurança ambiental, através de lideranças técnicas capazes de promover políticas públicas eficientes e duradouras.
Atualmente, somente o setor privado consegue extrair eficiência e resultados positivos das políticas corporativas de gestão de recursos hídricos e segurança ambiental, pelo fato de serem grupos eficientes e perenes de trabalhos técnicos especializados. As políticas públicas de segurança hídrica devem ser apartidárias, isentas de fisiologismo e ideologismo, técnicas e contínuas. É possível, sim, que haja uma mudança nos modelos públicos de gestão de recursos hídricos, se os governantes optarem por tratarem a questão de forma à parte do conceito partidário e ideológico.
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