EM BAURU

Dona de loja expõe perseguição e mais vítimas reconhecem suspeito

Por Lilian Grasiela | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/redes sociais
Karolaine Cabral relatou as perseguições que vem sofrendo em uma postagem no Facebook
Karolaine Cabral relatou as perseguições que vem sofrendo em uma postagem no Facebook

A proprietária de uma loja de roupas em Bauru usou as redes sociais para relatar que vem sendo perseguida por um homem, tanto presencialmente, em seu local de trabalho, quanto através de mensagens e ligações. Assim que a situação foi exposta, várias mulheres fizeram postagens revelando que também foram importunadas pela mesma pessoa.

Em uma publicação feita na página do seu estabelecimento comercial no Facebook, Karolaine Cabral contou que o homem foi até o local na tarde da última quinta-feira (13) sob o pretexto de olhar algumas peças de roupas para a sua esposa, perguntou sobre valores e pediu um cartão.

No dia seguinte, segundo a empresária, voltou às 9h15, tocou a campainha, atendida por ela em sua casa, e foi informado que a loja abriria às 10h. Por volta das 10h20, retornou e passou a questionar Karolaine, que lavava a calçada, se ela não atendia ligações e respondia mensagens.

O homem foi embora após as cobranças e, a partir de então, a mulher conta que ele passou a telefonar no celular da loja e a fazer propostas de cunho sexual, chegando a oferecer a ela R$ 100 mil por um encontro. Diante das negativas, passou a ligar usando outros números diferentes.

A empresária diz que chegou a acionar a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil. Após o relato dela viralizar nas redes sociais, diversas outras mulheres comentaram na postagem dizendo que foram vítimas da mesma situação, praticada pelo mesmo homem, a maioria há alguns anos atrás, após a contratação dele para serviços de montagem residencial de móveis.

"Que país é esse que só toma uma providência quando a mulher é realmente violentada, abusada, morta", questiona Karolaine na postagem. "Queremos respeito, queremos segurança, queremos o direito de ir e vir". Ela informou ainda que, nesta terça-feira (18), irá até a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para registrar um boletim de ocorrência (BO).

Comentários

Comentários