URGENTE

Câmara de Bauru recebe novo pedido de CP, agora contra Markinho

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Câmara Municipal/Divulgação
Vereador Markinho Souza (MDB), presidente da Câmara de Bauru
Vereador Markinho Souza (MDB), presidente da Câmara de Bauru

A Câmara de Bauru recebeu nesta terça-feira (11) uma nova representação pela abertura de uma Comissão Processante (CP) que pede a cassação do presidente da Casa, vereador Markinho Souza (MDB).

O documento foi protocolado horas antes de o Legislativo dar início à sessão, suspensa desde ontem (10), que vai analisar pedido de cassação contra o vereador Eduardo Borgo (Novo).

"Recebo com muita tranquilidade. A gente só lamenta que a Câmara vá entrar nessa picuinha de uma guerra que leva nada a lugar nenhum. Tivemos situações muito piores e nenhum munícipe foi jamais retirado da Câmara. Não há precedentes. Na votação da CP contra a Mesa, no ano passado, ninguém foi colocado para fora", diz Markinho ao JCNET.

"Fico triste porque Bauru possui problemas estruturantres. Em uma Comissão Processante, quem perde é a cidade. Fica claro que o denunciante tem ligação com o vereador Borgo e fica parecendo fogo de encontro, tipo: vota não nos dois casos e fica tudo certo. Eu sinto muito pelo vereador Borgo ter perdido a paciência com o munícipe. Ele teria que ter realizado um Boletim de Ocorrência no momento que foi ofendido e não ter revidado de dentro do plenário", afirma Markinho. "Mas estou tranquilo e com a consciência em paz. Nunca na história recente de Bauru algum munícipe foi retirado a força do plenário pela Polícia Militar", finaliza.

A denúncia contra Markinho diz que o presidente foi omisso ao não manter a ordem no plenário no dia da votação do projeto que concedeu o título de Cidadão Bauruense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Conforme prevê o regimento interno, o presidente é o fiscal da ordem, devendo zelar pela segurança, pelo prestígio da Câmara e pelos direitos, garantias e respeito aos seus membros", afirma trecho da representação.

"Porém, ao assistir passivamente os vereadores sendo chamados [de] 'bandidos, vagabundos, chupa **, fascistas, genocidas e puxa sacos e demais expressões injuriosas, quebrou o decoro parlamentar", acrescenta.

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