Precisamos buscar soluções para a prática de roubo de fios, metais e afins dos imóveis públicos e particulares, no caso, falo da minha cidade, Bauru, mas a prática é em todo o país.
Esta situação vem de tempos atrás, grande maioria executada pelos chamados nóias e usuários de droga que o fazem para repassar para os receptadores.
Aí que está a questão: deveriam ser duros com este pessoal, acho que tal prática é incentivada porque existe quem recepte.
Tenho dois imóveis de minha família que foram totalmente depenados por isso, e minha conclusão: esta herança é minha? É nossa? Eu tenho que alimentar este vício tendo patrimônios destruídos e desvalorizados?
Até quando isto perdurará? Insustentável a situação, inibe o comércio já combativo de locação comercial e residencial. Os mesmos, ao verem alguma sinalização de disponibilidade, crescem os olhos e vem a oportunidade de subtração e se dirigem aos receptadores e, acredite, também o fazem em imóveis ocupados, habitados.
O desespero para manter o vício maldito passa dos limites e o que resta é conviver com este CAOS e arcar com o prejuízo.
Hoje não se pode mais programar para ter alguma renda vinda de um imóvel deixado por familiares ou construído afim de realizar valores para arcar as despesas do dia a dia, muitas vezes não se tem aposentadoria e contamos com estas rendas para poder sustentar nossas contas, e aí, no caso de não poder ter um imóvel apto e preservado para colocar no mercado, o que faço para pagar minhas contas e não meus vícios?
Subtraio de alguém?
Realmente, a situação se tornou insustentável e vemos, além de tudo, escolas, hospitais, igrejas e até cemitérios sendo saqueados.
Volto a perguntar, o que fazer?
Aonde isso vai parar?