MEIO AMBIENTE

Bauru, Piratininga e Agudos se reúnem para discutir Rio Batalha

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Joabe Guaranha / Prefeitura de Bauru
Ao fundo, Rafael Lima, prefeito de Agudos, Suéllen Rosim e Sandro Bola, titular do Executivo de Piratininga
Ao fundo, Rafael Lima, prefeito de Agudos, Suéllen Rosim e Sandro Bola, titular do Executivo de Piratininga

 Que a preservação do Rio Batalha também depende de cidades vizinhas não é novidade. Agora, enfim, a iniciativa pode sair do papel. Nesta sexta (7), os prefeitos Rafael Lima (Republicanos) e Sandro Bola (Republicanos), de Agudos e Piratininga respectivamente, se reuniram no Palácio das Cerejeiras ao lado da prefeita Suéllen Rosim (PSD) para discutir medidas conjuntas a fim de ampliar a preservação do leito que abastece quase um terço de Bauru.

A reunião de sexta foi o pontapé ao início das discussões sobre medidas a serem tomadas futuramente, disse ao JC a prefeita Suéllen. “Chamamos Agudos porque é lá que nasce o Batalha. E Piratininga porque o rio também passa por ali. Precisaremos utilizar uma área do município [de Piratininga] para o manejo ambiental. Não sabemos ainda o tamanho dela, mas já estamos definindo isso num pré-projeto”, afirmou a prefeita.

A partir de agora, os governos de Agudos e Piratininga vão indicar um técnico para trabalhar conjuntamente com a equipe a ser formada em Bauru. Isso inclui o Departamento de Água e Esgoto (DAE), a Secretaria de Obras e a de Meio Ambiente. “O objetivo maior é criar um fluxo de informação a partir de agora”, acrescenta Suéllen.

Essas discussões, explica o prefeito de Agudos Rafael Lima, serão travadas no âmbito do Comitê da Bacia Hidrográfica Pró-Batalha – mas também no Fórum Pró-Batalha, de Bauru. Além de planejar ações em conjunto, a avaliação é de que a união entre os municípios facilite a obtenção de recursos federais ou estaduais.

“Em Agudos a situação é preocupante. Temos uma plantação de eucalipto muito próxima à nascente do Batalha sem um plano de manejo adequado. Trataremos também disso nas próximas reuniões”, que, complementa Rafael, não devem demorar a acontecer.

No ano passado, como mostrou o JC, a principal nascente do Batalha em Agudos secou ante o agravamento da estiagem. A situação criou alerta entre as autoridades – sobretudo porque Bauru depende dessa água para abastecer seus residentes.

“Foi uma iniciativa para começar a discutir essa parceria”, celebra Sandro Bola, prefeito de Piratininga, que deve abrir uma interlocução com proprietários de terras margeadas pelo Batalha a fim de preservar o leito.

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