Se a arrecadação de impostos federais fosse o termômetro para avaliação de um governo, feliz estaria o Planalto, não somente pelo PIB de 3,5%, mas com o total arrecadado em 2024 de R$ 2,652 trilhões, com crescimento real acima da inflação de 9,62% sobre o resultado de 2023.
Somente em dezembro último a arrecadação somou R$ 261,26 bilhões, alta real de 7,78%, e melhor resultado para o mês desde 1995. Com toda essa dinheirama, mesmo assim o governo não entregou o tão esperado déficit zero!
Que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estima que o déficit ficará em 0,1%, já descontada as despesas com o pagamento dos precatórios que Jair Bolsonaro deu calote nos credores, e mais despesas da tragédia climática que abateu o RGS.
Porém, se o Lula desde o início de seu governo tivesse ouvido os alertas dos especialistas em macroeconomia que deveria privilegiar o equilíbrio fiscal, certamente em 2024 poderia ter comemorado um razoável e importante superávit primário.
E sua avaliação não teria sentido esse baque como apresenta a pesquisa Genial/Quest, de 49% negativa contra 47% positiva...
O autor é colaborador de Opinião