Se fosse possível reimprimir dicionários como o Aurélio, Houaiss, Michaelis e afins, hoje peças de museus, as equipes dos mesmos teriam muito trabalho em registrar as deturpações/alterações que o nosso idioma está sofrendo. Agora, o Google resolve tudo. Basta prestar atenção no modo de falar ou de escrever. Nesse caso, parece mais uma linguagem cifrada devido as abreviações com uma palavra sendo representada por duas ou três letras, o que é comum entre os jovens ou não jovens via celular.
Salvo engano da minha parte, o que se ouve todos os dias na televisão por parte dos profissionais e de entrevistados é a omissão das letras R e S. Registro exemplos: reagir virou ele vai reagí; votar = votá; chutar = chutá; entrar = entrá; jogar = jogá; você = ocê; pular= pulá; vamos = vamo; pagar = pagá; estamos = tamôs; embora = bora; seja = seje; brotar = brotá e assim por diante.
Como será o desempenho de uma pessoa em um vestibular em uma prova de redação? É possível imaginar que no futuro, daqui a 10 ou 20 anos, a comunicação seja por meio de três ou quatro letras e por emojis. Não haverá conversação e uma pessoa enviará mensagens para outra. Sugiro procurar no Google a pronúncia e a grafia correta dos vocábulos asterístico, bicabornato, beneficiente, metereologia, previlégio, poliomilite, reinvindicar...