OPINIÃO

Entrelinhas

da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
JC Imagens

Funprev

Idealizadora de uma audiência pública realizada nesta sexta-feira (18) para discutir o problema em torno da dinâmica financeira da Fundação de Previdência dos Servidores (Funprev), a vereadora Estela Almagro (PT) vê dois pesos e duas medidas sobre a preocupação do Palácio das Cerejeiras, sede da Prefeitura de Bauru, quando o assunto é previdência.

Não houve

Isso porque o argumento usado muitas vezes para evitar majorar salários, por exemplo, é o impacto da medida sobre a Funprev. Mas esse impacto não foi medido, segundo ela, no âmbito do projeto que quase dobra salário de assessores e cria 14 secretários-adjuntos, medida que o governo tenta emplacar na Câmara.

Apenas um

A importante audiência pública desta sexta sobre a Funprev, porém, não parece ter chamado atenção dos vereadores novatos, eleitos pela primeira vez neste ano e que terão uma cadeira na Câmara no próximo quadriênio. Dos seis parlamentares eleitos em primeira viagem, apenas Arnaldinho Ribeiro (Agir) compareceu ao encontro ante a relevância do tema para as contas públicas municipais. Ponto para ele.

Retorno

Candidato a prefeito da federação "Brasil da Esperança" - que reúne PT-PCdoB-PV - até a metade de setembro, quando renunciou à disputa após ser impugnado em primeiro grau, o empresário Ricardo Crepaldi (PV) está de volta à presidência do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Bauru (Condema), cargo do qual se licenciou para entrar no pleito.

Ciente

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) foi intimada nesta sexta-feira (18) da ação ajuizada pelo Ministério Público (MP) que acusa a concessionária de omissão na rede de energia em Bauru. A empresa ainda não apresentou defesa.

Recurso?

A prefeitura ainda não decidiu se recorrerá ou não da decisão que rejeitou uma ação do Palácio das Cerejeiras contra um ex-Seplan acusado de angariar, pela prefeitura, clientes à sua empresa privada. A avaliação interna é de que as provas são frágeis e que dificilmente a sentença será revertida.

Hora ruim

Independentemente do resultado da ação que resultou no afastamento do presidente do DAE, Renato Purini, fato é que a decisão liminar veio em péssima hora ao dirigente e autarquia: em pleno racionamento hídrico, o que pode dar a munícipes a impressão de que a gestão do abastecimento pode ter algo a ver com os fundamentos da liminar desta sexta-feira.

Comentários

Comentários