ECONOMIA

IPCA pressionado

Por Reinaldo Cafeo |
| Tempo de leitura: 4 min

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,44% em setembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a maior variação para o mês desde 2021. A forte alta foi puxada pelo avanço de 1,80% no grupo de Habitação, em que os preços da energia elétrica residencial dispararam 5,36% em setembro, consequência da mudança de bandeira tarifária. Por conta da grave seca que afeta o país, a bandeira passou de verde para vermelha patamar 1, o que gera uma cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido pelas famílias.

IPCA em 12 meses próximo do limite da meta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,42% com o resultado de setembro de 2024. O centro da meta é de 3% para este ano, com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, portanto, o valor acumulado está próximo do limite da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional e monitorado pelo Banco Central.

Juros devem permanecer elevados

Apesar de a inflação oficial vir dentro do consenso de mercado, o fato de a alta de preços estar presente em todos os grupos pesquisados pelo IBGE indica que a taxa básica de juros não só não deve cair, como deve subir. Atualmente a taxa Selic está em 10,75% ao ano, com projeção de virar o ano em 11,75%. Fiquemos atentos.

Galípolo será testado na próxima reunião do COPOM

Depois de ser aprovado pelo Senado Federal para ser o novo Presidente do Banco Central a partir de janeiro de 2025, o mercado ficará de olho no comportamento de Gabriel Galípolo quando ocorrerem as reuniões do Comitê de Política Monetária, o COPOM. Agora, já sendo o sucessor de Campos Neto, seu voto terá um peso diferente do que vinha ocorrendo até agora. Não no tocante ao voto em sim, valerá um como antes, mas sim sua decisão, se estará alinhada ou não aos membros indicados anteriormente a este governo. Em resumo: o mercado quer saber se ele será essencialmente técnico ou se terá algum viés político. Ele, na sabatina no Congresso, afirmou que será técnico. Vamos acompanhar.

Mês que vem tem Black Friday, se prepare desde já

Para aproveitar ao máximo as ofertas da Black Friday e evitar problemas, aqui estão algumas dicas úteis para você se preparar desde já. 1. Planeje com antecedência: faça uma lista dos itens que você realmente precisa e deseja comprar. Isso ajuda a evitar compras por impulso e a focar nas suas prioridades. 2. Pesquise preços: monitore os preços dos produtos que você quer comprar semanas antes da Black Friday. Assim, você saberá se o desconto oferecido é realmente vantajoso. 3. Verifique a reputação das lojas: compre apenas em sites confiáveis e conhecidos. Procure por avaliações de outros consumidores e verifique se o site possui selos de segurança. 4. Atenção aos golpes: desconfie de descontos muito altos e ofertas que parecem boas demais para ser verdade. Use métodos de pagamento seguros, como cartões de crédito virtuais. 5. Defina um orçamento: estabeleça um limite de gastos e tente não ultrapassá-lo. Isso ajuda a manter suas finanças em ordem e evita dívidas desnecessárias. 6. Aproveite as promoções de forma consciente: avalie se você realmente precisa do produto e se ele está dentro do seu orçamento. Lembre-se de que nem todas as promoções são imperdíveis. Seguindo essas dicas, você estará mais preparado para fazer boas compras na Black Friday e aproveitar as melhores ofertas de forma segura e consciente. Boas compras!

Impostos no Brasil entre os mais altos do mundo

Os impostos corporativos, ou seja, aqueles cobrados das empresas, estão entre os mais altos do mundo na América Latina e no Caribe, sendo que as taxas na Colômbia e no Brasil estão entre as mais elevadas desses país, informou o Banco Mundial. A instituição acrescenta, por meio de relatório sobre a região intitulado "Taxar a riqueza para equidade e crescimento", que "questões estruturais" como impostos altos, custo do capital, baixo nível de escolaridade da força de trabalho, política deficiente de energia e infraestrutura e instabilidade social, devem ser tratadas com "urgência". Há uma Reforma Tributária em curso, mas todos sabemos que não irá reduzir a carga tributária e o pior é que, além de arrecadar muito os gastos públicos nem sempre são de qualidade.

Mude já, mude para melhor!

Os erros nas escolhas podem ser grandes oportunidades de aprendizado, ajudando-nos a tomar decisões mais sábias no futuro. Afinal, o pior cego é aquele que não vê a realidade, e reconhecer nossos erros é o primeiro passo para enxergar um caminho melhor. Sempre é tempo para mudar. Mude já, mude para melhor!

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