Morreu na noite deste domingo (29) em Bauru, aos 80 anos, o renomado advogado criminalista e tributarista Luiz Celso de Barros. Ele sofreu complicações devido à Covid e não conseguiu se recuperar. Barros deixa a esposa Edna e os filhos Luiz Celso Junior, Cassiana e Marcelo.
Seu corpo começou a ser velado às 22h deste domingo, no Salão Nobre 1 do Centro Velatório Terra Branca, no Centro da cidade. O sepultamento ocorrerá no Cemitério Jardim do Ypê, na tarde desta segunda-feira (30), às 16h.
Luiz Celso de Barros foi professor de direito tributário na Instituição Toledo de Ensino (ITE) em meados dos anos 2000 e deu aulas ainda no curso de pós-graduação da Faculdade Marechal Rondon e na Universidade Católica de Goiás. Ele integrou a Comissão Científica da Academia Brasileira de Direito Tributário e foi autor de teses acatadas até mesmo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em ações que questionaram dispositivos do Código Tributário.
Apesar do destaque na área, Celso de Barros atuava em qualquer ramo do direito ao qual fosse chamado. Com ênfase, de qualquer forma, na advocacia criminal. Por muito tempo foi voz presente nos tribunais do júri como advogado de defesa e tinha uma oratória ímpar, avaliam conhecidos do profissional.
"Uma pessoa muito cordial, educada. Um advogado combativo", define, por exemplo, o colega de advocacia Cláudio Amaral Bahia. Luiz Celso foi autor de relevantes artigos em conceituadas revistas acadêmicas de direito, a exemplo da "Revista dos Tribunais", de cujas páginas era figura frequente. Também escreveu livros como Direito Tributário (Bauru, Edipro, 2008) e Ciencia das finanças: direito financeiro (São Paulo, Jalovi, 1990).
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