ELEIÇÕES 2024

MPE pede impugnação do candidato a prefeito Ricardo Crepaldi (PV)

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
André Fleury Moraes
Ricardo Crepaldi não teria mudado domicílio a tempo, diz MPE
Ricardo Crepaldi não teria mudado domicílio a tempo, diz MPE

O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu nesta quinta-feira (5) a impugnação do candidato a prefeito Ricardo Crepaldi (PV), nome da federação "Brasil da Esperança" - que reúne PT, PCdoB e PV - ao Palácio das Cerejeiras.

O requerimento, assinado pelo promotor eleitoral João Henrique Ferreira, diz respeito ao atraso de Crepaldi para transferir seu título de eleitor para Bauru. A primeira denúncia sobre a irregularidade no domicílio eleitoral partiu do munícipe Pedro Valentim.

A mudança, segundo o Ministério Público, veio somente em 12 de abril - data que ultrapassa o período até o qual a transferência é permitida. A mudança do domicílio eleitoral deve ser realizada até seis meses antes da disputa.

"A perda do prazo não pode ser atribuída ao juízo eleitoral e nem foi apresentava qualquer justificativa para tanto, de modo que a Justiça Eleitoral não pode ser condescendente com essa inobservância, sob pena de criar privilégio indevido e ofender a isonomia como devem ser tratados todos os assuntos no âmbito eleitoral, notadamente no período eleitoral", diz o promotor.

Em nota ao JC, a federação "Brasil da Esperança" e o candidato a prefeito Ricardo Crepaldi afirmaram que "receberam com perplexidade a manifestação do Ministério Público no processo de registro de candidatura". "Reiteramos os argumentos lançados em nossas justificativas anteriores e confiamos no Poder Judiciário independente e democrático, que assegurará o direito do povo bauruense de escolher seu representante", complementa.

"Reafirmamos nossa total confiança na Justiça e nosso compromisso de continuar trabalhando em favor da construção de um futuro progressista, transparente e transformador para Bauru, a despeito de quaisquer perseguições políticas de opositores", pontua.

A Justiça ainda não deliberou sobre o pedido do Ministério Público Eleitoral. Mesmo que procedente em primeiro grau, no entanto, o candidato continua na disputa até que os recursos se esgotem em instâncias superiores.

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