MISTÉRIO

Caso Cláudia: Polícia Civil pede à Justiça sigilo na investigação

Por Lilian Grasiela e Bruno Freitas | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/redes sociais
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Claudia deve entrar em contato pelos telefones (14) 99875-0050 ou (14) 99660-1147
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Claudia deve entrar em contato pelos telefones (14) 99875-0050 ou (14) 99660-1147

A Polícia Civil informou, nesta sexta-feira (9), que iria solicitar ao Poder Judiciário a decretação de segredo de justiça em relação à investigação envolvendo o desaparecimento da secretária executiva da Apae Bauru Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos. Ela não é vista desde a tarde da última terça-feira (6), quando deixou a unidade da entidade da rua Rodrigo Romeiro, no Centro, em uma Spin branca pertencente à Apae. O veículo foi localizado na manhã seguinte, na Vila Dutra, e as buscas por Claudia prosseguem desde então.

Segundo o delegado titular da 1.ª Delegacia de Investigações Gerais (1.ª DIG) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Bauru, Cledson Luiz do Nascimento, responsável pelas investigações, com o pedido de segredo de justiça nesse momento dos trabalhos de apuração, só haverá uma manifestação da Polícia Civil "quando houver novidade nas investigações".

Na tarde desta sexta-feira, o desaparecimento de Claudia completou três dias. Câmeras de segurança da região onde ela foi vista pela última vez, na terça, registraram o momento em que a funcionária deixou a Apae com uniforme da entidade, segurando um envelope, e entrou na Spin. A bolsa e o celular dela ficaram sobre sua mesa e ela não avisou ninguém para onde iria.

O sumiço da secretária executiva foi registrado na noite do mesmo dia. Na quarta, no fim da manhã, o carro da Apae foi encontrado destrancado, com a chave no quebra-sol, na quadra 5 da alameda Três Lagoas, na Vila Dutra. O veículo passou por perícia e, durante os trabalhos, segundo a Polícia Civil, foram encontrados "vestígios de interesse" relevantes para as investigações.

Durante entrevista coletiva, na quarta, o delegado titular da 1.ª DIG/Deic explicou que nenhuma hipótese poderia ser descartada. Segundo ele, o envelope que aparece na mão de Claudia não foi encontrado e a película protetora nos vidros do veículo da Apae não permitiu visualizar quem estava no interior dele nas análises de imagens de câmeras que registraram o trajeto.

"Há uma série de medidas cautelares, que dependem de autorizações judiciais, para entendermos o que possa ter acontecido, se efetivamente foi um fato isolado, de alguém que a encontrou em uma abordagem e levou ela para a prática de um roubo de veículo, ou se foi uma situação já anteriormente marcada por ela para encontrar determinada pessoa", explicou o delegado.

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Claudia deve entrar em contato pelos telefones (14) 99875-0050 ou (14) 99660-1147.

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