Um pequeno imóvel no começo da rua Gustavo Maciel se transforma num verdadeiro balcão de negócios aos domingos, quando da realização da feira livre, com um único pano de fundo: antiguidades, objetos que atraem milhares de pessoas toda semana.
O nome por trás da iniciativa é Valdir Gomes Teixeira, que há 10 anos enfileira objetos antigos para vendê-los. O maior movimento acontece aos domingos, justamente por causa da feira livre, mas munícipes também visitam o imóvel em dias úteis.
Teixeira veio de Araçatuba, onde trabalhava em ramo semelhante, e viu nos Classificados deste JC uma oportunidade para se instalar em Bauru. Era o "bazar da pechincha" na rua Monsenhor Claro, ao lado do antigo hotel Milanez, na avenida Rodrigues Alves.
"Eu entrei no local e me encantei. Não havia apenas roupas, mas bastante antiguidades", conta. Porém Valdir queria mesmo é migrar seus negócios para a feira livre - foi quando conseguiu alugar o espaço atual.
Por ali se vende de tudo. Por isso atrai desde colecionadores de moedas antigas a quem quer uma peça ou objeto que já não é mais fabricado. Facões, por exemplo, ocupam grande espaço dos balcões. "Para tudo tem um cliente", explica Valdir.
"Nosso forte ainda são as ferramentas antigas porque temos muitas que pertenciam a ferroviários. E aí os familiares não querem mais guardar e repassam para a gente", conta. Mas objetos de cozinha, como louças antigas ou cristais e cristaleiras, também estão neste rol.
O feirante não esconde as queixas. Diz que a feira do rolo deveria ter mais importância e ser organizada, sendo que a iniciativa, a bem da verdade, deveria ser reconhecida como turística - até porque não são apenas bauruenses que a visitam toda semana, mas moradores da região.
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