ECONOMIA

Inflação do aluguel

Por Reinaldo Cafeo |
| Tempo de leitura: 3 min

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel, subiu 0,89% em maio depois de ter avançado 0,31% no mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O dado veio um pouco acima da expectativa do mercado de alta de 0,84%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 0,28% no ano e queda de 0,34% nos últimos 12 meses. Em maio de 2023, o índice tinha registrado taxa de -1,84% no mês e acumulava queda de 4,47% em 12 meses anteriores.

Reajuste do aluguel

Contratos de aluguel que reajustam o valor anualmente pelo IGP-M, tendo como data base o mês de junho, em tese teria uma redução no valor em 0,34% (patamar acumulado em 12 meses). Coloco em tese, porque pode haver uma cláusula em que se o valor acumulado for negativo não há redução do valor, portanto o valor mensal será mantido. Em resumo: os aluguéis com data base em junho que possuem o IGP-M como indexador ou terá seu valor reduzido em 0,34% ou seu valor será mantido, sem reajuste.

PIB americano cresce mais lentamente

A economia dos EUA cresceu mais lentamente no primeiro trimestre do que o estimado anteriormente após revisões para baixo dos gastos dos consumidores, informou o Departamento de Comércio. O Produto Interno Bruto cresceu a uma taxa anualizada de 1,3% de janeiro a março, abaixo da estimativa prévia de 1,6% e notavelmente mais lento do que o ritmo de 3,4% nos últimos três meses de 2023. A revisão do crescimento no primeiro trimestre seguiu-se à recente fraqueza nas leituras das vendas no varejo e dos gastos com equipamentos.

Auxílio-desemprego aumentou por lá

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou, mas a força subjacente do mercado de trabalho ainda mostra sinais de persistência e deve continuar a sustentar a economia. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 3.000 na semana encerrada em 25 de maio, para 219.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho. Projeções apontavam para 218.000 pedidos.

Alívio na política monetária

Os dados combinados de menor PIB e maior número de pedidos de auxílio-desemprego (apesar da resiliência do mercado de trabalho) podem indicar menor pressão sobre a política monetária americana. Descomplicando a economia: os juros nos Estados Unidos estão elevados para o padrão americano. A inflação persiste e não se aproxima da meta anual de 2%. Se a economia está mais fraca e os pedidos de auxílio-desemprego maior, isso indica que o consumidor está colocando o pé no freio, auxiliando na queda da inflação. Agora é esperar para ver.

Taxação dos produtos importados até US$ 50

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que acaba com a isenção para compras internacionais de até US$ 50 (aproximadamente R$ 255,00). Até agora os produtos importados abaixo de US$ 50 são isentos de imposto de importação (há incidência de ICMS de 17%). O projeto, se aprovado no Senado Federal, prevê alíquota de 20% como imposto de importação. Para compras entre US$ 50 e US$ 3.000, o imposto será de 60%, com um desconto de US$ 20 no tributo a pagar. Como o ICMS é um imposto cobrado por dentro, ou seja, embutido no valor final, ocorrendo a cobrança de 20% de imposto de importação, o impacto sobre o valor final do produto será de 44%.

A indústria nacional queria mais

As empresas brasileiras pleiteavam alíquota de importação de 60% para todos os produtos. Alegam, com razão, que a concorrência é desleal, posto que o custo tributário interno é muito mais elevado do que o custo de importar esses produtos. Isso tudo faz parte do chamado Custo Brasil.

Custo Brasil?

O Custo Brasil é um termo frequentemente associado à economia brasileira e refere-se aos obstáculos e dificuldades enfrentados para produzir ou vender algo no território nacional. Esses obstáculos impactam a eficiência e produtividade da economia do país, afetando diretamente o PIB e a produção interna. Os principais fatores que compõem o Custo Brasil incluem: alta burocracia, estrutura tributária, problemas de infraestrutura, riscos judiciais, entre outros.

Mude já, mude para melhor!

Aqueles que exploram a fé alheia para benefício próprio são como mercadores inescrupulosos, vendendo ilusões e colhendo lucros obscuros nos campos sagrados da espiritualidade. Mude já, mude para melhor!

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