A falta de confiança por parte dos diretores do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) com a continuidade do processo de desinflação foi o tom da ata da última reunião do Fomc, o comitê de política monetária, que aconteceu nos dias 30 de abril e 1º de maio. Segundo o documento, "vários participantes" mencionaram a disposição de apertar ainda mais a política, "caso os riscos para a inflação se materializem de forma que tal ação se torne apropriada". Os participantes, no geral, "observaram sua incerteza sobre a persistência da inflação e concordaram que os dados recentes não aumentaram sua confiança de que a inflação estava se movendo de forma sustentável em direção a 2%". De acordo com a ata, alguns participantes apontaram para eventos geopolíticos ou outros fatores que resultam em gargalos de oferta mais severos ou custos de transporte mais altos, o que poderia pressionar os preços para cima e pesar sobre o crescimento econômico.
Pressão no dólar
Com juros mantidos elevados nos Estados Unidos e quedas por aqui, mesmo que menores, a cotação do dólar segue pressionada. Os investidores tendem a optar pela renda fixa nos Estados Unidos que combina segurança e rentabilidade. Pouco ingresso de dólar especulativo e saída de capital para o exterior, a cotação do dólar se eleva. No curto prazo o impacto é mínimo, contudo, se o dólar assume patamares mais elevados, pode ocorrer pressão sobre a inflação doméstica e retardar a queda nos juros domésticos. Os juros mais elevados ajudariam a segurar o fluxo de saída de dólares e auxiliariam no controle inflacionário.
Mesmo com alta na arrecadação, o risco fiscal vai se materializando
A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas somou R$ 228,9 bilhões em abril deste ano, informou a Receita Federal. O resultado representa um aumento real de 8,26% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 211,4 bilhões (valor corrigido pela inflação). Esse também foi a maior arrecadação já registrada para meses de abril desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 30 anos. Apesar da boa arrecadação houve revisão do déficit fiscal para cima para este ano, ou seja, o volume de gastos públicos não será revisto. A estimativa anterior apontava para um déficit de R$ 9,3 bilhões, no entanto, a nova projeção indica um déficit maior, chegando a R$ 14,5 bilhões. Esse valor representa 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Meta de déficit zero não será cumprida
Para entender o impacto do déficit projetado, considere que o déficit zero é um dos objetivos para manter as contas públicas saudáveis. Se o governo conseguir cumprir essa meta, isso sinalizaria aos investidores que as finanças estão sob controle, reduzindo a percepção de risco e, consequentemente, os prêmios exigidos para investir no Brasil. Portanto, esses números têm implicações tanto para os mercados quanto para os cidadãos, incluindo pequenos investidores e consumidores. Em resumo, o aumento do déficit fiscal para 2024 é um indicador relevante para acompanhar, pois afeta a saúde financeira do país e pode influenciar as expectativas econômicas.
Dicas para economizar o consumo de água
Economizar água é fundamental para preservar esse recurso tão importante para o planeta. Aqui estão algumas dicas práticas para reduzir o consumo de água no dia a dia. Diminua o tempo no chuveiro: reduza o tempo no banho para economizar água. Um banho de 15 minutos gasta 240 litros, mas em 5 minutos, você economiza 96 litros! Incentive as crianças com uma competição pelo banho mais rápido; o vencedor escolhe o passeio do fim de semana. Chuveiros elétricos são econômicos e eficientes para banhos quentes. Lave sua roupa de forma mais consciente: encha a máquina de lavar roupas até sua capacidade máxima. Uma máquina de 5 kg usa 130 litros por lavagem. Reduza a frequência de uso, lavando três vezes por semana para uma família de quatro pessoas. Use produtos de qualidade para remover manchas eficientemente, evitando ciclos extras.
Mais dicas
Evite lavar a calçada com mangueira: antes de usar água, limpe a calçada e o quintal com uma vassoura para remover folhas e poeira. Reaproveite a água da lavagem de roupas, que já tem sabão, para a limpeza final. Não deixe a água correndo ao lavar a louça: remova os restos de comida dos utensílios antes de lavar e deixe de molho os mais sujos. Para enxaguar, abra a torneira apenas uma vez. Se tiver lava-louças, espere acumular louça antes de ligá-la. Escove os dentes com a torneira fechada: feche a torneira ao escovar os dentes e fazer a barba para economizar água. Cada minuto aberto desperdiça 6 litros. Abra apenas para o enxágue bucal. Verifique vazamentos: aperte bem as torneiras após o uso e verifique vazamentos na casa. Goteiras constantes de uma torneira mal fechada podem desperdiçar 16 mil litros em um ano. Pequenas ações como essas fazem a diferença e contribuem para a preservação dos recursos hídricos do planeta.
Mude já, mude para melhor!
A omissão é como uma gota silenciosa que, ao cair, pode criar um oceano de consequências. Vale a reflexão. Mude já, mude para melhor!
