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POLÍTICA
Suéllen supera oposição dividida em número de partidos aliados à eleição
Enquanto o grupo governista tem apoio de sete partidos até o momento, oposição é rachada em pelo menos três frentes
Por André Fleury Moraes | 19/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação
Guilherme Matos/JC
O grupo político da prefeita Suéllen Rosim (PSD) supera a oposição de Bauru, dividida em pelo menos três frentes quando o assunto envolve partidos aliados do governo que devem apoiar a mandatária rumo à reeleição na disputa de 2024.
Suéllen tem o apoio até o momento, além de seu próprio partido, do MDB, PP, Avante, Republicanos, Solidariedade e PRD. Dois deles são comandados por sua família.
O PSD é presidido por ela mesma. No setor financeiro da legenda figura seu cunhado, Walmir Henrique Vitorelli - tesoureiro da legenda.
O presidente da Câmara de Bauru, Júnior Rodrigues, é o vice-dirigente da sigla. Era ele quem presidia o partido até o ano passado, mas uma articulação de Suéllen Rosim com Gilberto Kassab passou o comando da legenda para a prefeita.
Já o PP, também conhecido como Progressistas, é presidido por ninguém menos do que o pai da mandatária, o pastor Dozimar Rosim, e tem como tesoureira a irmã da prefeita, a cantora gospel Tainara Silva Rosim.
A oposição, por sua vez, larga o início do ano eleitoral enfraquecida pela divisão entre seus representantes.
Há pelo menos três grandes grupos que figuram na oposição neste momento - do espectro à esquerda ao campo da direita bauruense.
No setor da centro-direita, por exemplo, tudo indica que o ex-vereador e ex-presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE) José Clemente Rezende sairá candidato a prefeito tendo na vice o colega Coronel Meira, atualmente vereador e seu correligionário no partido Novo.
Ainda nesse espectro político-ideológico, o médico Raul Gonçalves Paula não abre mão da candidatura a prefeito e deve entrar na disputa pelo Podemos. Mas ainda conversa com o Partido Liberal (PL) sobre eventuais composições de chapa.
O fato, porém, é que o próprio PL também pretende lançar um candidato para chamar de seu. No momento, a sigla tenta convencer o ex-vice-prefeito Toninho Gimenes para encabeçar a chapa, mas vê resistência por parte do empresário - que ainda avalia os prós e contras de uma candidatura.
Já o PSDB, em federação com o Cidadania, ainda não decidiu se lança um nome próprio para a campanha ou se apoia algum desses grupos.
À esquerda o buraco é ainda mais embaixo. O PT vê em Cláudio Lago, seu presidente, um nome viável à disputa à prefeitura. A situação dos petistas é talvez mais confortável do que às dos demais nomes à esquerda porque a legenda está em federação com o Partido Verde (PV) e com o PCdoB.
Já o PSOL, federado com a Rede Sustentabilidade, vai lançar neste sábado (20) a pré-candidatura do professor Marcos Chagas, que tem histórico de militância na Apeoesp, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo.
A federação, criada em 2021, é uma espécie de "laço" entre os partidos e vale por quatro anos. Na prática, as legendas devem caminhar juntas - as decisões, portanto, devem ser tomadas em conjunto.
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Terezinha Pereira da Silva Pessoa de Almeida
19/04/2024