SAÚDE

Alergia: conheça os principais tipos e como se cuidar

Por Daniela Hueb | 06/04/2024 | Tempo de leitura: 3 min

Infelizmente, ninguém está 100% imune a alergias, sejam as respiratórias, na pele ou vindas de alimentação. Por isso, vale conhecê-las, se conhecer (acima de tudo) e tomar os cuidados devidos.

A seguir, eu falo sobre as principais!

Alergias na pele

Dermatite de Contato

Esta é uma reação alérgica ou irritante que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância específica. Pode ser uma reação imediata (alergia) ou uma reação que se desenvolve ao longo do tempo (irritante).

Substâncias comuns que podem desencadear dermatite de contato incluem produtos químicos em cosméticos, detergentes, metais como níquel, e plantas como hera venenosa.

Em geral, a dermatite por contato some ao interromper o contato com a substância alérgena, mas pode ser necessário tomar algum antialérgico receitado pelo médico.

Urticária

A urticária é caracterizada por manchas vermelhas e coceira na pele, conhecidas como vergões ou urticas. Ela é resultado de uma variedade de fatores, incluindo alimentos, medicamentos, picadas de insetos, infecções virais e estresse.

A urticária geralmente é uma reação alérgica que desaparece em poucas horas, mas em alguns casos, pode persistir por mais tempo, precisando de medicamentos prescritos pelo especialista.

Dermatite Atópica

Esta é uma condição crônica da pele caracterizada por pele seca, coceira, vermelhidão e erupções cutâneas. A dermatite atópica é comum em crianças e pode persistir na idade adulta.

Embora a causa exata não seja conhecida, fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante. Gatilhos comuns incluem alérgenos como pólen, ácaros, mofo, certos alimentos e produtos químicos em produtos de cuidados pessoais.

Quem tem dermatite atópica, precisa manter a pele hidratada e evitar produtos com fragrância forte e pigmentos.

Dermatite Seborreica

Esta é uma condição comum que causa escamas, vermelhidão e coceira na pele. É mais comumente encontrada no couro cabeludo (caspa), mas também pode afetar outras áreas oleosas da pele, como o rosto e a parte superior do tronco.

A causa exata não é clara, mas fatores como alterações na produção de óleo na pele, fungos e predisposição genética podem desempenhar um papel. Produtos à base de ácido salicílico e enxofre tendem a ajudar, mas seu médico pode colaborar mais.

Alergias respiratórias

Sinusite

Sinusite é a inflamação dos seios da face, que são pequenos espaços cheios de ar dentro dos ossos do crânio, em torno do nariz e dos olhos. Geralmente ocorre quando eles ficam bloqueados e cheios de fluido, o que permite o crescimento de bactérias ou vírus, levando à inflamação.

Os sintomas comuns incluem dor facial, pressão nos seios da face, congestão nasal, secreção nasal espessa e colorida, dor de cabeça, febre e perda do olfato.

Pode ser aguda (dura até quatro semanas), subaguda (dura de quatro a 12 semanas) ou crônica (persiste por mais de 12 semanas). Em todos os casos, pede tratamento médico específico. Fuja da automedicação.

Rinite

Rinite é a inflamação da mucosa nasal. Pode ser alérgica, desencadeada por substâncias como pólen, ácaros, pelos de animais, mofo, entre outros. O sistema imunológico reage exageradamente a esses alérgenos, desencadeando os sintomas. Mas também pode ser não alérgica, causada por fatores ambientais, como fumaça, poluição, mudanças de temperatura, cheiros fortes, entre outros. Há ainda a rinite desencadeada por infecções virais ou bacterianas. Os sintomas incluem espirros, congestão nasal, coriza, coceira nasal, coceira nos olhos e lacrimejamento e pedem tratamentos específicos.

Alergias alimentares

As alergias alimentares podem ser bastante graves, caso não sejam diagnosticadas a tempo. Em geral, logo após a ingestão de um determinado alimento (um dos mais conhecidos é o amendoim), a pessoa passa a ter erupções na pele, coceira, náuseas e diarreia.

A depender da intensidade, uma inflamação severa na garganta é desencadeada. Daí aquela sensação de que não é possível respirar.

Por isso, o autoconhecimento é essencial, para evitar comer os alimentos, além de buscar tratamento médico.

Não importa qual tipo de alergia, mais ou menos severa, busque apoio médico e jamais se medique por conta.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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