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Em Bauru, MP deflagra operação contra grilagem de imóveis e prende oito pessoas


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Trabalho contou com a participação de 15 promotores de Justiça
Trabalho contou com a participação de 15 promotores de Justiça

Nesta sexta-feira (1), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público (MP), e a Polícia Militar deflagraram uma operação para dar cumprimento a 34 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Bauru. Também houve o sequestro de diversos imóveis apontados como produtos de crime, bem como fixação de medidas cautelares pessoais alternativas a outros envolvidos.

A operação ocorreu nas cidades de Bauru, Boracéia, Barra Bonita, Taubaté e São Pedro e contou com a participação de 15 promotores de Justiça, 15 servidores do Ministério Público e aproximadamente 70 policiais militares do Baep e da Força Tática.

A iniciativa decorre de investigação para apurar a existência de organização criminosa em Bauru para a prática de atos de grilagem de imóveis, falsificação de documentos, inclusive em ações perante o Poder Judiciário, estelionatos, lavagem de dinheiro e crimes contra a Administração Pública. A investigação teve a colaboração da Prefeitura Municipal de Bauru, tendo como alvo funcionário público que inseria dados falsos em sistema de informações da administração, visando a alterar titularidades de imóveis em benefício dos integrantes da organização criminosa, informa o MP. De acordo com os promotores, os presos nesta sexta já tinham sido denunciados pelo Gaeco e se tornaram réus.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

A Prefeitura de Bauru encaminhou nota à imprensa destacando que partiu da atual gestão municipal as denúncias da operação deflagrada pelo Gaeco, nesta sexta-feira (1). "O município vem colaborando totalmente com as investigações. Durante o processo de investigação, foi verificada a participação de um servidor público do setor de Tecnologia da Informação da prefeitura. O mesmo foi alvo da operação, inclusive com a retirada do computador que era utilizado por este servidor em seu local de trabalho. A prefeitura destaca ainda que sempre apoiou e continuará apoiando o Ministério Público, Polícia e todos os órgãos competentes em quaisquer investigações que forem necessárias", finaliza.

Comentários

4 Comentários

  • Moisés 01/12/2023
    Isso não tem nada a ver com valor de salário, isso é má índole!
  • Maria 01/12/2023
    Jura que tem gente dando justificativa pro crime que o cara do TI praticou??? Seria pq ele é evangélico de igreja tradicional e famosa da cidade??
  • Sil 01/12/2023
    Tem que valorizar o cara da TI pq se ganha pouco e não tiver boa índole, cai nestas roubadas!
  • Gil 01/12/2023
    Pagam tão pouco pro profissional de TI que ele se envolve facilmente na corrupção... que absurdo!