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OPINIÃO
OPINIÃO
Arma apontada para a nuca
Arma apontada para a nuca
A ecravidão existiu há 3 mil anos no Egito, mas era para aqueles que foram derrotados na guerra. No Império Romano, os vencidos no combate, os endividados e aqueles que cometeram crimes hediondos eram escravizados.
No século 16, a escravidão foi pela cor da pele, com apoio da Igreja, dos pseudos cientistas e dos intelectuais e literatos propagando que os africanos eram inferiores. Em 1957, a ONU reuniu cientistas do mundo inteiro que desmascararam essa tese.
Até a atualidade, após mais de 300 anos de escravidão no Brasil, foi institualizado por leis imperiais e republicanas e continuou a descriminação, construindo uma imagem distorcida dos africanos como sendo inferiores.
Foi graças aos ditos 'inferiores' que esse País se consagrou como Nação no mundo capitalista, essa divida moral alguém tem que pagar! Foram tantas atrocidades, maldades e crueldades contra africanos, alicerçadas em uma estrutura governamental que gerou o racismo inconsciente e independente na sociedade. Objetivo era formatar uma narrativa para manter o sistema funcionando privilegiando a suposta 'raça superior europeia'.
O racismo é a negação de toda cultura afr,o como a capoeira, o samba, a religião e até mesmo a alimentação, que em várias feiras não compõem o cardápio, entre tantas nações representadas. Faz pouco tempo que a capoeira entrou para os Jogos Abertos do Interior e até hoje não participa das Olimpíadas mundiais.
Até as escolas reforçam o preconceito fazendo disso um tabu. Só muito recentemente foi estabelecido por lei o estudo da cultura afro e indígena. É tão velado o preconceito no Brasil que a diferença para os EUA é que o negro tem uma arma apontada pra testa e neste país abençoado por Deus, o nosso Brasil, o negro tem a arma apontada para sua nuca.
Não posso de deixar o sistema policial e judicial de fora deste racismo. Esse racismo foi construído historicamente a partir do século 16, para se desconstruir a falta boa vontade de se organizar para ser antirracista.
Não posso deixar de fora os EUA, a Guerra de Secessão resultou em 600 mil mortes e 400 mil feridos entre ambos os lados. O Sul, com sua derrota, criou a Ku Klux Klan, para matar e enforcar afros americanos.
O presidente Lincoln, em 1863, assinou a lei que proibia a segregação, por isso foi assassinado por um sulista. Após 100 anos de abolição, surgiram 2 líderes poderosos: Martin Luther King e Malcon X e conseguiram direitos civis aos negros. Em 1963, Martin Luther King ganhou o prêmio Nobel da Paz.
O presidente John Kennedy apoiou incondicionalmente a luta dos direitos civis dos afro americanos e foi assassinado em 1963, deixando para o seu sucessor, o presidente Lyndon Johnson, a incumbência de assinar este lei de direitos civis, em 1964.
A ecravidão existiu há 3 mil anos no Egito, mas era para aqueles que foram derrotados na guerra. No Império Romano, os vencidos no combate, os endividados e aqueles que cometeram crimes hediondos eram escravizados.
No século 16, a escravidão foi pela cor da pele, com apoio da Igreja, dos pseudos cientistas e dos intelectuais e literatos propagando que os africanos eram inferiores. Em 1957, a ONU reuniu cientistas do mundo inteiro que desmascararam essa tese.
Até a atualidade, após mais de 300 anos de escravidão no Brasil, foi institualizado por leis imperiais e republicanas e continuou a descriminação, construindo uma imagem distorcida dos africanos como sendo inferiores.
Foi graças aos ditos 'inferiores' que esse País se consagrou como Nação no mundo capitalista, essa divida moral alguém tem que pagar! Foram tantas atrocidades, maldades e crueldades contra africanos, alicerçadas em uma estrutura governamental que gerou o racismo inconsciente e independente na sociedade. Objetivo era formatar uma narrativa para manter o sistema funcionando privilegiando a suposta 'raça superior europeia'.
O racismo é a negação de toda cultura afr,o como a capoeira, o samba, a religião e até mesmo a alimentação, que em várias feiras não compõem o cardápio, entre tantas nações representadas. Faz pouco tempo que a capoeira entrou para os Jogos Abertos do Interior e até hoje não participa das Olimpíadas mundiais.
Até as escolas reforçam o preconceito fazendo disso um tabu. Só muito recentemente foi estabelecido por lei o estudo da cultura afro e indígena. É tão velado o preconceito no Brasil que a diferença para os EUA é que o negro tem uma arma apontada pra testa e neste país abençoado por Deus, o nosso Brasil, o negro tem a arma apontada para sua nuca.
Não posso de deixar o sistema policial e judicial de fora deste racismo. Esse racismo foi construído historicamente a partir do século 16, para se desconstruir a falta boa vontade de se organizar para ser antirracista.
Não posso deixar de fora os EUA, a Guerra de Secessão resultou em 600 mil mortes e 400 mil feridos entre ambos os lados. O Sul, com sua derrota, criou a Ku Klux Klan, para matar e enforcar afros americanos.
O presidente Lincoln, em 1863, assinou a lei que proibia a segregação, por isso foi assassinado por um sulista. Após 100 anos de abolição, surgiram 2 líderes poderosos: Martin Luther King e Malcon X e conseguiram direitos civis aos negros. Em 1963, Martin Luther King ganhou o prêmio Nobel da Paz.
O presidente John Kennedy apoiou incondicionalmente a luta dos direitos civis dos afro americanos e foi assassinado em 1963, deixando para o seu sucessor, o presidente Lyndon Johnson, a incumbência de assinar este lei de direitos civis, em 1964.
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#EDIÇÃO_621 - 05/12/2023

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