Arealva - O Tribunal do Juri condenou a pena de 19 anos e 20 dias de reclusão, em regime fechado, B.F.S., acusado de assassinar o seu vizinho E.F.S., em junho de 2022, na zona rural de Arealva (41 quilômetros de Bauru), com um disparo efetuado por arma artesanal. O julgamento ocorreu no final de outubro e a defesa do réu já recorreu da sentença no Tribunal de Justiça (TJ).

A partir das investigações conduzidas pela Polícia Civil, B.F.S., que está preso desde a data do crime, foi denunciado e pronunciado pelo Ministério Público (MP) por homicídio qualificado (motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima). Por maioria de votos, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e a autoria do crime.

Conforme divulgado pelo JC na ocasião com base em informações da Polícia Civil, no dia 9 de junho de 2022, o serviços gerais B.F.S., com 60 anos, foi até a fazenda da vítima, o pedreiro E.F.S., 51 anos, dizendo que a sua esposa estava passando mal e pedindo ajuda para levá-la até o hospital. Ele aceitou ajudá-lo com o seu carro e não voltou para casa.

Na manhã seguinte, outro vizinho encontrou E.S.F. já sem vida, dentro do seu veículo, perto da casa do suspeito. B.F.S. foi detido por policiais militares em Duartina. Na delegacia, confessou o crime, alegando que estaria sendo acusado pela vítima de furto que não cometeu. Além de golpes de facão, ele atirou contra o pedreiro com uma arma artesanal.

O ferimento causado pelo tiro foi identificado apenas durante exame no Instituto Médico Legal (IML). A arma usada pelo autor foi encontrada por policiais civis enterrada nos fundos da casa dele e apreendida, junto com quatro munições. Segundo a Polícia Civil, B.F.S. já tinha passagens pela polícia. Autuado em flagrante, ele teve a prisão preventiva decretada.