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OPINIÃO
OPINIÃO
Festejos da Pátria e os patriotas
Festejos da Pátria e os patriotas
Por J.F. da Silva Lopes | 08/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
O autor é advogado
Por J.F. da Silva Lopes
08/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min
O autor é advogado
O Sete de Setembro, marco da soberana nação brasileira, é data histórica que merece ser festejada e valorizada nos lares, nos abraços de famílias, nos encontros com amigos e em todos os espaços para manter viva e forte a comunhão de povo independente e livre que trabalha e luta para aprimorar sistema de vida justo e solidário em benefício de todos. Independentemente de governos e de preferências ideológicas devemos todos festejar fraternalmente a independência de nossa pátria. Afinal, mesmo numa sociedade plural e complexa todos nós somos patriotas.
Para Rui Barbosa, "a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo, é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o tumulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade". A pátria - muito acima de seus governos - não tem dono ou senhor e perante ela todos são filhos iguais e devem conviver em pacífica e sadia comunhão. E os seus símbolos pertencem a todos e não devem e nem podem ser exclusivamente apropriados por grupos ou instituições com odiosos e discriminatórios propósitos.
A pátria como comunhão de vida de um povo soberano depende de seus patriotas aos quais incumbe nas rotinas e atividades de suas vidas o nobre e imenso encargo de mantê-la unida e solidária em torno de seus valores e em benefício de seus destinos. Os patriotas são heróis que garantem a comunhão de vida ordeira, solidária e eficiente.
Em passado recente, centenas de brasileiros escudados nas cores nacionais assentaram acampamento nas proximidades de instalações militares num movimento nacionalmente orquestrado para incentivar as forças armadas a agir contra a ordem constitucional para invalidar resultado eleitoral consolidado como vontade da maioria. Felizmente sem êxito produziram, no entanto, quadro gravíssimo de desordem que culminou com o insano e doloroso vandalismo de 8 de janeiro.
Todos seus responsáveis mal informados ou iludidos por irresponsável induzimento e alheios às gravíssimas consequências tentaram desorganizar a nação brasileira e a ordem jurídico-constitucional e merecem punição conforme o devido processo legal, porque, agiram contra a estabilidade da pátria e de seus valores. Foram, lamentavelmente, impatrióticos.
A pátria está acima dos governos com suas simpatias e antipatias, acertos e desacertos e como mãe generosa pode e deve perdoar os filhos arrependidos da irresponsável aventura. Seria bom nesse período de festa ainda que possa parecer ingênuo que houvesse reflexão sobre desatinos acontecidos e esforços pessoais de conciliação em favor da convivência pacífica e ordeira como de nossa tradição.
Afinal, o amor à pátria e a todos os nossos irmãos constitui a grande missão de nossas vidas e gestos de conciliação e boa vontade têm alto valor e significado patriótico. Então, patriotas, festejemos com amor!
O Sete de Setembro, marco da soberana nação brasileira, é data histórica que merece ser festejada e valorizada nos lares, nos abraços de famílias, nos encontros com amigos e em todos os espaços para manter viva e forte a comunhão de povo independente e livre que trabalha e luta para aprimorar sistema de vida justo e solidário em benefício de todos. Independentemente de governos e de preferências ideológicas devemos todos festejar fraternalmente a independência de nossa pátria. Afinal, mesmo numa sociedade plural e complexa todos nós somos patriotas.
Para Rui Barbosa, "a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo, é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o tumulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade". A pátria - muito acima de seus governos - não tem dono ou senhor e perante ela todos são filhos iguais e devem conviver em pacífica e sadia comunhão. E os seus símbolos pertencem a todos e não devem e nem podem ser exclusivamente apropriados por grupos ou instituições com odiosos e discriminatórios propósitos.
A pátria como comunhão de vida de um povo soberano depende de seus patriotas aos quais incumbe nas rotinas e atividades de suas vidas o nobre e imenso encargo de mantê-la unida e solidária em torno de seus valores e em benefício de seus destinos. Os patriotas são heróis que garantem a comunhão de vida ordeira, solidária e eficiente.
Em passado recente, centenas de brasileiros escudados nas cores nacionais assentaram acampamento nas proximidades de instalações militares num movimento nacionalmente orquestrado para incentivar as forças armadas a agir contra a ordem constitucional para invalidar resultado eleitoral consolidado como vontade da maioria. Felizmente sem êxito produziram, no entanto, quadro gravíssimo de desordem que culminou com o insano e doloroso vandalismo de 8 de janeiro.
Todos seus responsáveis mal informados ou iludidos por irresponsável induzimento e alheios às gravíssimas consequências tentaram desorganizar a nação brasileira e a ordem jurídico-constitucional e merecem punição conforme o devido processo legal, porque, agiram contra a estabilidade da pátria e de seus valores. Foram, lamentavelmente, impatrióticos.
A pátria está acima dos governos com suas simpatias e antipatias, acertos e desacertos e como mãe generosa pode e deve perdoar os filhos arrependidos da irresponsável aventura. Seria bom nesse período de festa ainda que possa parecer ingênuo que houvesse reflexão sobre desatinos acontecidos e esforços pessoais de conciliação em favor da convivência pacífica e ordeira como de nossa tradição.
Afinal, o amor à pátria e a todos os nossos irmãos constitui a grande missão de nossas vidas e gestos de conciliação e boa vontade têm alto valor e significado patriótico. Então, patriotas, festejemos com amor!
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#EDIÇÃO_573 - 22/09/2023

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