127 ANOS

Taxas de delitos têm grande redução nas últimas duas décadas em Bauru

Por Larissa Bastos | da Redação
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Larissa Bastos
Comandante do 4.º BPM-I, tenente-coronel Paulo Cesar Valentim, e o Seccional, Luciano Faro
Comandante do 4.º BPM-I, tenente-coronel Paulo Cesar Valentim, e o Seccional, Luciano Faro

Monitoramento da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) aponta uma redução acentuada em todas as taxas de delitos nas últimas duas décadas, em Bauru. Em 2002, por exemplo, eram registrados, em média, 436,90 roubos por 100 mil habitantes na cidade. Esse dado caiu para 309,07 em 2012, e para 119,41 em 2023 (veja mais índices no quadro ao lado). Ou seja, houve uma queda de 72,6% em 20 anos. Representantes das polícias Civil e Militar (PM) analisam que o cenário da cidade é também melhor em comparação a outros municípios de mesmo porte do Estado. Contudo, pontuam que um dos principais desafios na área, atualmente, é passar essa sensação de segurança à população.

Tenente-coronel Paulo Cesar Valentim, comandante do 4.º Batalhão de Polícia Militar do Interior (4.º BPM-I) de Bauru, afirma que a corporação, além de encorpar o efetivo em serviço por meio da atividade delegada e Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (Dejem), também busca fazer com que os agentes produzam mais com ajuda das tecnologias.

"É importante que a população tenha essa sensação de segurança. E uma coisa que colabora bastante para isso são as denúncias anônimas. Os moradores sabem o que está acontecendo nos seus bairros, sabem quem são as pessoas que cometem os delitos. Então, as denúncias contribuem bastante", destaca o tenente-coronel, ressaltando os números 190 (PM), 181 (Disque Denúncia) e 197 (Polícia Civil) para registro das queixas.

Titular da Delegacia Seccional de Polícia de Bauru, o delegado Luciano de Barros Faro explica ainda que a forma de demonstrar para a sociedade que a Polícia Civil está presente é por meio da investigação e esclarecimento de crimes, junto com a responsabilização dos responsáveis.

"Mesmo com os números da cidade sendo muito bons perante o resto do Estado, a população não tem essa sensação. As pessoas têm a impressão que sairão na rua e serão roubadas, furtadas, muito porque falar sobre a criminalidade está embutido no nosso convívio. Então, precisamos fazer e mostrar que a polícia está presente. Buscar resultados para passar essa sensação de segurança é nosso principal foco", complementa.

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