OPINIÃO

Viva São João, patrono da Maçonaria!

Por Waldir Ferraz de Camargo |
| Tempo de leitura: 2 min
O autor é formado em História, funcionário público estadual, membro da Loja “Deus, Pátria e Família”

O dia de amanhã (24/6) é bastante comemorado em quase todas as Lojas Maçônicas espalhadas pelo mundo, pois consideram São João Batista seu patrono ou padroeiro, um santo homem, primo de Jesus, o primeiro profeta do Novo Testamento, cujos ideais de vida foram marcados pela tolerância e amor ao próximo, não podendo negar sua influência como antecedentes das lições contidas no Evangelho Cristão.

Nascido pouco antes do Messias, São João Batista é considerado seu precursor que, tendo ficado órfão bastante cedo, foi criado e educado pelos Essênios, movimento judaico fundado em meados do 2º século a.C., cujos costumes rigorosos pregava a oração diária, a obediência e submissão a Deus, a tolerância fraterna, a comunhão de bens, o amor ao próximo e outros ensinos transmitidos sempre durante as refeições, consideradas sagradas.

Assim sendo, não foi difícil para a Maçonaria entronizar São João Batista como seu patrono, visto que na instituição milenar podemos encontrar centelhas dos ensinamentos bastante similares aos que o primo de Jesus disseminava, incluindo também o aperfeiçoamento moral do homem pelo desbaste de suas asperezas até a elevação mental que lhes assegura a fé raciocinada e inabalável ao Criador, que os maçons denominam Grande Arquiteto do Universo.

E não foi por mera coincidência que a primeira potência maçônica foi criada em Londres na mesma data, no ano de 1771, com a fundação da Grande Loja Unida da Inglaterra.

Quando o brasileiro celebra festivamente o dia de São João com suas fogueiras e fogos, danças e comidas típicas, a Maçonaria também participa desses festejos celebrando o Solstício de Inverno, que é dedicado ao renascimento e fortalecimento da esperança, homenageando seu ilustre padroeiro, reafirmando a reverência a um homem admirável, que pensou primeiro no seu próximo, anunciou Jesus e posteriormente entregou-se ao carrasco, sem ceder às exigências dos poderosos da época, sem abjurar sua crença no futuro de uma humanidade melhor e superior em palavras, pensamentos e atos, como faz a Maçonaria em praticamente todos os recantos da Terra.

 

 

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