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Bauru precisa explorar potencial sobre a ferrovia, diz presidente da Transfesa
Bauru precisa explorar potencial sobre a ferrovia, diz presidente da Transfesa
Engenheiro Luiz Antônio Sola participou de audiência pública que discutiu concessão da malha oeste na manhã deste sábado; encontro foi promovido pela vereadora Chiara Ranieri
Engenheiro Luiz Antônio Sola participou de audiência pública que discutiu concessão da malha oeste na manhã deste sábado; encontro foi promovido pela vereadora Chiara Ranieri
Thiago Roque

A privatização da linha férrea no Brasil, que data da metade da década de 1990, foi mal elaborada e impossibilitou que pequenas e médias empresas utilizassem o transporte sobre os trilhos. Mas a nova licitação que vai conceder a malha oeste da ferrovia brasileira, que liga Mairinque-SP a Corumbá-MS, pode mudar este cenário, aposta o engenheiro Luiz Antônio Sola, presidente da Transportes Ferroviários S.A, a Transfesa.
Sola participou de uma audiência pública promovida pela vereadora Chiara Ranieri (União Brasil) na manhã deste sábado (20) que discutiu a concessão da malha oeste – medida que decorre do término do contrato da Rumo – e os desafios que Bauru vai enfrentar em meio a um jogo de interesses que envolve municípios interligados por trilhos em um raio de 1.625 quilômetros.
“Empresas como o grupo da Vale do Rio Doce e a Rumo Transportes ganharam as concessões e não atenderam ao interesse coletivo. Ou vocês acham que o trem da Vale atende a todas as cidades por onde passa? É por isso que precisamos discutir a problemática envolvendo Bauru”, apontou o engenheiro, responsável pelo discurso de abertura da audiência.
Sola falou durante pouco mais de meia hora e, nas palavras dos vereadores que acompanhavam a reunião, “deu uma verdadeira aula” sobre a malha oeste. “Muita gente fala da ferrovia, mas agora entendi o que está em jogo”, afirmou Coronel Meira (União Brasil).
O principal ponto está no orçamento. “Transporte de mercadorias por vagões é muito mais barato do que pela estrada. Não precisamos fazer viadutos largos, por exemplo, o que demanda um investimento muito grande. No caso dos trens, bastam duas vigas de trilhos e a passagem está pronta. É nisso que Bauru precisa estar de olho”, explicou Sola.
A audiência começou por volta das 9h30 e reuniu pelo menos 17 municípios, além de deputados ou seus representantes, vereadores e membros de diversos segmentos da sociedade.
A maioria deles assinou um documento lido por Chiara no final da reunião que sugere alterações no edital de concessão da malha oeste. Entre as normas sugeridas está a obrigatoriedade de se atender a todas as cidades pelas quais a ferrovia vai passar e a proibição de se rejeitar fretes de mercadorias – quaisquer que sejam eles.
A privatização da linha férrea no Brasil, que data da metade da década de 1990, foi mal elaborada e impossibilitou que pequenas e médias empresas utilizassem o transporte sobre os trilhos. Mas a nova licitação que vai conceder a malha oeste da ferrovia brasileira, que liga Mairinque-SP a Corumbá-MS, pode mudar este cenário, aposta o engenheiro Luiz Antônio Sola, presidente da Transportes Ferroviários S.A, a Transfesa.
Sola participou de uma audiência pública promovida pela vereadora Chiara Ranieri (União Brasil) na manhã deste sábado (20) que discutiu a concessão da malha oeste – medida que decorre do término do contrato da Rumo – e os desafios que Bauru vai enfrentar em meio a um jogo de interesses que envolve municípios interligados por trilhos em um raio de 1.625 quilômetros.
“Empresas como o grupo da Vale do Rio Doce e a Rumo Transportes ganharam as concessões e não atenderam ao interesse coletivo. Ou vocês acham que o trem da Vale atende a todas as cidades por onde passa? É por isso que precisamos discutir a problemática envolvendo Bauru”, apontou o engenheiro, responsável pelo discurso de abertura da audiência.
Sola falou durante pouco mais de meia hora e, nas palavras dos vereadores que acompanhavam a reunião, “deu uma verdadeira aula” sobre a malha oeste. “Muita gente fala da ferrovia, mas agora entendi o que está em jogo”, afirmou Coronel Meira (União Brasil).
O principal ponto está no orçamento. “Transporte de mercadorias por vagões é muito mais barato do que pela estrada. Não precisamos fazer viadutos largos, por exemplo, o que demanda um investimento muito grande. No caso dos trens, bastam duas vigas de trilhos e a passagem está pronta. É nisso que Bauru precisa estar de olho”, explicou Sola.
A audiência começou por volta das 9h30 e reuniu pelo menos 17 municípios, além de deputados ou seus representantes, vereadores e membros de diversos segmentos da sociedade.
A maioria deles assinou um documento lido por Chiara no final da reunião que sugere alterações no edital de concessão da malha oeste. Entre as normas sugeridas está a obrigatoriedade de se atender a todas as cidades pelas quais a ferrovia vai passar e a proibição de se rejeitar fretes de mercadorias – quaisquer que sejam eles.
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#EDIÇÃO_496 - 02/06/2023

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