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SAÚDE
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Puttomatti quer reforma na Saúde, mas prazo apertado é desafio para mudança
Puttomatti quer reforma na Saúde, mas prazo apertado é desafio para mudança
Secretária sugere que questionar viabilidade dos projetos é postura ‘catastrofista’; declaração veio em audiência ontem
Secretária sugere que questionar viabilidade dos projetos é postura ‘catastrofista’; declaração veio em audiência ontem
Pedro Romualdo/Câmara de Bauru

A nova secretária de Saúde de Bauru, Giulia Puttomatti, anunciou nesta quinta-feira (11) uma série de projetos que impõem novas diretrizes para a pasta e promovem uma mudança nas ações até agora implementadas. Mas tem de lidar com uma corrida contra o tempo - o maior desafio para a tarefa, já que tem um ano e meio para entregar o que apresentou.
Puttomatti exibiu as propostas em audiência pública realizada ontem por iniciativa do vereador Eduardo Borgo (PMB).
A principal novidade anunciada é uma reformulação do antigo Posto Atendimento Covid-19 (PAC), local que a secretária quer transformar numa Unidade de Referência com sete leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 10 leitos de retaguarda ortopédica e um cirurgião plantonista, conforme a prefeita Suéllen Rosim já havia anunciado.
Giulia apresentou estudos que apontam para a instalação de 20 a 30 leitos de enfermaria no Pronto-Socorro, unidade que, segundo avaliação preliminar, será utilizada para atender a demandas das UPAs e encaminhar pacientes a hospitais estaduais. Ambas as medidas, porém, dependem de uma análise de infraestrutura que deve se iniciar nas próximas semanas.
Ainda na audiência, a secretária voltou a comentar a implementação do Hospital Municipal, cogitado por ela mesma em coletiva de imprensa no mês de abril, no dia em que assumiu a Secretaria de Saúde. A modelagem da instituição ainda precisa ser definida, o que levanta dúvidas sobre a viabilidade de se construir a unidade em um ano e meio. Indagada pelo JC sobre se há viabilidade para implementar todas as propostas até o final do governo, a secretária disse que "estamos trabalhando para que isso aconteça". A titular da pasta também classificou como "catastrofista" o questionamento sobre se haverá tempo hábil para que seus projetos sejam concretizados.
Puttomatti afirmou ainda que vai ampliar o atendimento na saúde primária, o que inclui contratação de novos servidores e um maior enfoque em áreas de vulnerabilidade social ou nos quais existam projetos de habitação popular. O aumento de Unidades de Saúde da Família também está nos planos de Giulia, mas ainda não há estudos finalizados sobre como isso será efetivamente implementado.
Vereadores da base do governo, embora presentes, pouco falaram durante a audiência - o que abriu caminho para que a oposição dominasse a maior parte do debate. E a ala contrária ao governo Suéllen Rosim não se convenceu sobre a viabilidade dos projetos apresentados.
"Não falo de estudos, mas de projetos concretos. E até agora vemos que não há nada nesse sentido", disse Estela Almagro (PT) na audiência. Ela apontou, por exemplo, que a situação das UPAs do município continua alarmante e que segue recebendo mensagens diárias de pais em busca de leitos para seus respectivos filhos.
Eduardo Borgo planeja agendar uma nova audiência com a secretária para discutir a viabilização de uma emenda que, ao lado de Coronel Meira e Júnior Lokadora, ele apresentou na Lei Orçamentária de 2023.
O texto prevê a destinação de R$ 2,5 milhões à realização de cirurgias eletivas. Em abril, a Saúde comunicou a Borgo que não atenderia à emenda porque o assunto de cirurgias eletivas compete ao Governo Estadual. Ontem, porém, a secretária recuou e afirmou que trabalhará pela implementação da medida.
A nova secretária de Saúde de Bauru, Giulia Puttomatti, anunciou nesta quinta-feira (11) uma série de projetos que impõem novas diretrizes para a pasta e promovem uma mudança nas ações até agora implementadas. Mas tem de lidar com uma corrida contra o tempo - o maior desafio para a tarefa, já que tem um ano e meio para entregar o que apresentou.
Puttomatti exibiu as propostas em audiência pública realizada ontem por iniciativa do vereador Eduardo Borgo (PMB).
A principal novidade anunciada é uma reformulação do antigo Posto Atendimento Covid-19 (PAC), local que a secretária quer transformar numa Unidade de Referência com sete leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 10 leitos de retaguarda ortopédica e um cirurgião plantonista, conforme a prefeita Suéllen Rosim já havia anunciado.
Giulia apresentou estudos que apontam para a instalação de 20 a 30 leitos de enfermaria no Pronto-Socorro, unidade que, segundo avaliação preliminar, será utilizada para atender a demandas das UPAs e encaminhar pacientes a hospitais estaduais. Ambas as medidas, porém, dependem de uma análise de infraestrutura que deve se iniciar nas próximas semanas.
Ainda na audiência, a secretária voltou a comentar a implementação do Hospital Municipal, cogitado por ela mesma em coletiva de imprensa no mês de abril, no dia em que assumiu a Secretaria de Saúde. A modelagem da instituição ainda precisa ser definida, o que levanta dúvidas sobre a viabilidade de se construir a unidade em um ano e meio. Indagada pelo JC sobre se há viabilidade para implementar todas as propostas até o final do governo, a secretária disse que "estamos trabalhando para que isso aconteça". A titular da pasta também classificou como "catastrofista" o questionamento sobre se haverá tempo hábil para que seus projetos sejam concretizados.
Puttomatti afirmou ainda que vai ampliar o atendimento na saúde primária, o que inclui contratação de novos servidores e um maior enfoque em áreas de vulnerabilidade social ou nos quais existam projetos de habitação popular. O aumento de Unidades de Saúde da Família também está nos planos de Giulia, mas ainda não há estudos finalizados sobre como isso será efetivamente implementado.
Vereadores da base do governo, embora presentes, pouco falaram durante a audiência - o que abriu caminho para que a oposição dominasse a maior parte do debate. E a ala contrária ao governo Suéllen Rosim não se convenceu sobre a viabilidade dos projetos apresentados.
"Não falo de estudos, mas de projetos concretos. E até agora vemos que não há nada nesse sentido", disse Estela Almagro (PT) na audiência. Ela apontou, por exemplo, que a situação das UPAs do município continua alarmante e que segue recebendo mensagens diárias de pais em busca de leitos para seus respectivos filhos.
Eduardo Borgo planeja agendar uma nova audiência com a secretária para discutir a viabilização de uma emenda que, ao lado de Coronel Meira e Júnior Lokadora, ele apresentou na Lei Orçamentária de 2023.
O texto prevê a destinação de R$ 2,5 milhões à realização de cirurgias eletivas. Em abril, a Saúde comunicou a Borgo que não atenderia à emenda porque o assunto de cirurgias eletivas compete ao Governo Estadual. Ontem, porém, a secretária recuou e afirmou que trabalhará pela implementação da medida.
TV

#EDIÇÃO_497 - 05/06/2023

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