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OPINIÃO
OPINIÃO
Vergonha para o esporte
Vergonha para o esporte
Por Adilson Roberto Gonçalves | 12/05/2023 | Tempo de leitura: 1 min
O autor é pesquisador da Unesp – Rio Claro
Por Adilson Roberto Gonçalves
12/05/2023 - Tempo de leitura: 1 min
O autor é pesquisador da Unesp – Rio Claro
O Sada-Cruzeiro foi campeão da Superliga Masculina de Vôlei, temporada 2022/2023, mas resolveu escalar Wallace para a final. O oposto havia sido suspenso porque fez postagem de incitação ao ódio, uma enquete em que se propunha dar um tiro no presidente Lula. Obteve liminar favorável para poder jogar, mas a equipe resolveu não escalar o criminoso nas partidas decisivas das quartas de final e semi-final.
Porém, mesmo com as habilidades de outros jogadores, o clube atendeu a questões contrárias ao espírito esportivo na final. Lamentável. O título seria obtido de qualquer forma em função do que o restante da equipe jogou, mas a mácula se torna uma vergonha para o esporte.
A mensagem transmitida foi a de ser permitido aniquilar um adversário, quando se perde. Totalmente contrário ao espírito esportivo, ainda mais que muitas crianças estavam lá presente no ginásio para assistir à partida.
A punição ao oposto foi confirmada e ele está praticamente banido dos clubes brasileiros, devendo tentar a sorte lá fora, se quiser continuar na "carreira" e apostando que a torcida estrangeira não o veja como um jogador incômodo.
O adversário e vice-campeão Minas já declarou que não recorrerá para não interferir no resultado, postura muito mais digna do que a do campeão.
Vivemos dias interessantes para o esporte, com a inclusão do vocábulo pelé para definir craque, especialista ou expoente em um assunto. Por outro lado, denúncias de falcatruas em resultados esportivos para favorecer apostas vieram à tona.
Com o caso do vôlei masculino fica estabelecida mais uma vergonha para nossos esportes, atividade que deveria ser um dos grandes motivadores de equilíbrio social, ao lado da educação e da cultura.
O Sada-Cruzeiro foi campeão da Superliga Masculina de Vôlei, temporada 2022/2023, mas resolveu escalar Wallace para a final. O oposto havia sido suspenso porque fez postagem de incitação ao ódio, uma enquete em que se propunha dar um tiro no presidente Lula. Obteve liminar favorável para poder jogar, mas a equipe resolveu não escalar o criminoso nas partidas decisivas das quartas de final e semi-final.
Porém, mesmo com as habilidades de outros jogadores, o clube atendeu a questões contrárias ao espírito esportivo na final. Lamentável. O título seria obtido de qualquer forma em função do que o restante da equipe jogou, mas a mácula se torna uma vergonha para o esporte.
A mensagem transmitida foi a de ser permitido aniquilar um adversário, quando se perde. Totalmente contrário ao espírito esportivo, ainda mais que muitas crianças estavam lá presente no ginásio para assistir à partida.
A punição ao oposto foi confirmada e ele está praticamente banido dos clubes brasileiros, devendo tentar a sorte lá fora, se quiser continuar na "carreira" e apostando que a torcida estrangeira não o veja como um jogador incômodo.
O adversário e vice-campeão Minas já declarou que não recorrerá para não interferir no resultado, postura muito mais digna do que a do campeão.
Vivemos dias interessantes para o esporte, com a inclusão do vocábulo pelé para definir craque, especialista ou expoente em um assunto. Por outro lado, denúncias de falcatruas em resultados esportivos para favorecer apostas vieram à tona.
Com o caso do vôlei masculino fica estabelecida mais uma vergonha para nossos esportes, atividade que deveria ser um dos grandes motivadores de equilíbrio social, ao lado da educação e da cultura.
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#EDIÇÃO_497 - 05/06/2023

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