"Dentre as coisas que aborrece o SENHOR, uma são as mãos que derramam sangue inocente. Estes prestarão contas a Deus" (cf. Provérbios 6.17). "Luto pelas crianças de Blumenau - SC".
Jesus Cristo, o Filho de Deus que veio ao mundo, nasceu de uma virgem, viveu uma vida sem pecado, realizou milagres maravilhosos, amou as pessoas, mas mesmo assim foi crucificado por nossos pecados e então, no terceiro dia ele ressuscitou dos mortos para nunca mais morrer. Esta é a Páscoa, a celebração da vida.
O médico Lucas em seu evangelho, narra que após ter feito toda a sua pesquisa histórica, por quarenta dias Jesus deu muitas provas infalíveis da sua ressurreição. O apóstolo Paulo ainda afirmou que quinhentas pessoas o viram após a ressurreição. (I Coríntios 15.6).
Jesus com seu corpo ressuscitado fora reconhecido pelos seus contemporâneos. As testemunhas poderiam colocar as mãos em suas feridas. Ele comeu peixe na frente deles justamente para dizer, "um espírito, um fantasma não tem carne e ossos como vocês veem que eu tenho" (cf. Lucas 24.39). No entanto, era mais do que físico, porque Jesus podia ir e vir à vontade. Portas trancadas não o atrapalhavam. Havia uma nova dimensão incomum em seu corpo.
Em seguida ele ascendeu à direita do Pai. Ele está assentado no trono com Deus. Ele intercede por nós lá, orando por seu povo todos os dias. Ele está reinando até colocar todos os seus inimigos sob seus pés. O final de Mateus diz que ele tem toda autoridade no céu e na terra (Mateus 28.18). Ele nunca mais morrerá. Ele tem as chaves da morte e do inferno em suas mãos.
Qual é a implicação para nós dessas afirmações impressionantes? A realidade da Páscoa. A ressurreição vindica a sexta-feira santa, a morte de Jesus. Sua morte realmente cobriu os pecados de seu povo. Logo a ressurreição justifica o terror da sexta-feira, o terror da morte. Com ela, a ressurreição, Cristo forneceu sua perfeita justiça aos que nEle creem.
Como está escrito em Romanos 4.25: "Cristo foi entregue por causa dos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação", significando que assim como nosso pecado o levou à cruz, o fim dele o impulsionou-o da sepultura. Deus Pai olhou para baixo e concluiu: "A obra de meu Filho foi perfeita. Não ficará na sepultura". Assim Cristo ressuscitou dentre os mortos a fim de reivindicar tudo o que realizou a favor dos que creem.
Então, algo que podemos afirmar sem pestanejar a respeito da Páscoa é que todos os dias, as promessas de Deus para nós, em cada minuto da nossa existência, são garantidas pela ressurreição de Jesus Cristo, porque sua ressurreição legaliza a nossa. Filipenses 3.20,21 revela: "A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos mortos e humilhados, para serem semelhantes ao seu corpo glorioso". Que notícia imensurável! Jesus vai me dar um corpo como seu corpo ressuscitado. Quando eu morrer e for ressuscitado dentre os mortos, Cristo me dará um corpo semelhante ao seu corpo glorioso. Então o corpo ressurreto de Jesus é um precursor, é o primeiro fruto, é uma espécie de paradigma de como todo o seu povo, a saber, os que creem em Jesus, terá novos corpos.
O apóstolo Paulo lançou todas as suas fichas na ressurreição. Se isso não aconteceu, então o cristianismo é apenas uma farsa. Se não bastasse, Romanos 8.21 diz que "a criação será redimida do cativeiro da morte para a liberdade da glória dos filhos de Deus". Quando os filhos de Deus forem ressuscitados no eterno reino de Jesus, toda a criação será refeita como um playground eterno e adequado para aqueles que receberam novos corpos que nunca mais pecarão, que não ficarão mais doentes e assim todas as lágrimas serão enxugadas.
Apesar da baboseira comercial que transformaram a Páscoa, suas implicações são simplesmente impressionantes e preciosas, porque a ressurreição garante que toda esta ordem atual e decaída será renovada. Toda a existência do presente depende da realidade da ressurreição. A bem da verdade esse é exatamente o raciocínio de 1 Coríntios 15.17 e seguintes: Se Cristo não ressuscitou, o evangelho é vão e nossa fé é infrutífera. Comamos e bebamos pois amanhã inutilmente morreremos. Portanto sem a páscoa genuína podemos fazer as malas e sermos irresponsavelmente "bon vivants" - até dissiparmo-nos.