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20 de março de 2023

OPINIÃO

OPINIÃO

A dança das cadeiras

A dança das cadeiras

Por Roberto | 2 dias atrás | Tempo de leitura: 2 min

Por Roberto


2 dias atrás - Tempo de leitura: 2 min

Todos conhecem essa brincadeira onde elas são dispostas em círculos, sempre com uma a menos que o número de participantes, música tocando e todos ficam girando em torno delas até que a música pare, e quem consegue sentar fica, o que não consegue sai do jogo.

A história fictícia contada a seguir se passa em uma grande empresa com mais de 6.000 funcionários. Após um processo seletivo concorrido, tomam posse e, com o passar dos anos, percebem que a esperança de dias melhores cai por terra ao verem que na empresa vale mais o "puxa-saquismo" do que a competência para um crescimento profissional.

A cada 4 anos trocam o gerente e a esperança por mudanças é renovada, só que nada disso acontece, tudo volta a ser como antes, o novo administrador, por comodismo ou outros motivos, escolhe sempre as mesmas pessoas, pouquíssimas, por sinal, para ocupar os melhores cargos. Mesmos nomes, lugares diferentes, até parece que somente eles são inteligentes e merecedores de promoções em um universo de milhares de funcionários.

Aí vem o pior, aos desgostosos com a situação, vem o desânimo e acomodação, nada podem fazer, pois sabem que essas poucas pessoas "competentes" seguem fielmente a cartilha da gerência e se perpetuam nos melhores cargos.

Muitos podem dizer que se não estão contentes que procurem outro lugar, alguns poucos o fazem, mas a grande maioria, mesmo revoltada, se acomoda por falta de opções no escasso mercado de trabalho, necessidade ou medo de represálias.

Não adianta trocar a gerência, é preciso mudar a postura desses novos dirigentes que, por comodismo e outros interesses, acabam aceitando e não promovem mudanças, é o tal negócio do "em time que está ganhando não se mexe".

Só que 4 anos passam rápido, saindo dali, esses gerentes vão em busca de novos caminhos e é aí que os funcionários se "vingam": quando chamados a dar "referências" do antigo gerente, devolvem com juros e correções o que passaram por causa da sua inépcia administrativa.

Mas sobraram os "amigos do rei", com eles nada acontece? Nada mesmo, já com polpudos salários garantidos só esperam o próximo gerente para continuar a fazer o mesmo, afinal, são "profissionais" na difícil arte de agradar chefias, como se diz popularmente, dinheiro é b om mas o poder é melhor.

PS: lembrando que essa é uma história de ficção, qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência.

Todos conhecem essa brincadeira onde elas são dispostas em círculos, sempre com uma a menos que o número de participantes, música tocando e todos ficam girando em torno delas até que a música pare, e quem consegue sentar fica, o que não consegue sai do jogo.

A história fictícia contada a seguir se passa em uma grande empresa com mais de 6.000 funcionários. Após um processo seletivo concorrido, tomam posse e, com o passar dos anos, percebem que a esperança de dias melhores cai por terra ao verem que na empresa vale mais o "puxa-saquismo" do que a competência para um crescimento profissional.

A cada 4 anos trocam o gerente e a esperança por mudanças é renovada, só que nada disso acontece, tudo volta a ser como antes, o novo administrador, por comodismo ou outros motivos, escolhe sempre as mesmas pessoas, pouquíssimas, por sinal, para ocupar os melhores cargos. Mesmos nomes, lugares diferentes, até parece que somente eles são inteligentes e merecedores de promoções em um universo de milhares de funcionários.

Aí vem o pior, aos desgostosos com a situação, vem o desânimo e acomodação, nada podem fazer, pois sabem que essas poucas pessoas "competentes" seguem fielmente a cartilha da gerência e se perpetuam nos melhores cargos.

Muitos podem dizer que se não estão contentes que procurem outro lugar, alguns poucos o fazem, mas a grande maioria, mesmo revoltada, se acomoda por falta de opções no escasso mercado de trabalho, necessidade ou medo de represálias.

Não adianta trocar a gerência, é preciso mudar a postura desses novos dirigentes que, por comodismo e outros interesses, acabam aceitando e não promovem mudanças, é o tal negócio do "em time que está ganhando não se mexe".

Só que 4 anos passam rápido, saindo dali, esses gerentes vão em busca de novos caminhos e é aí que os funcionários se "vingam": quando chamados a dar "referências" do antigo gerente, devolvem com juros e correções o que passaram por causa da sua inépcia administrativa.

Mas sobraram os "amigos do rei", com eles nada acontece? Nada mesmo, já com polpudos salários garantidos só esperam o próximo gerente para continuar a fazer o mesmo, afinal, são "profissionais" na difícil arte de agradar chefias, como se diz popularmente, dinheiro é b om mas o poder é melhor.

PS: lembrando que essa é uma história de ficção, qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência.

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