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CULTURA
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Mãe de Da Vinci era uma escrava e foi libertada por pai do artista, diz estudo
Mãe de Da Vinci era uma escrava e foi libertada por pai do artista, diz estudo
Caterina ainda estava escravizada quando Leonardo da Vinci nasceu, em 1452
Caterina ainda estava escravizada quando Leonardo da Vinci nasceu, em 1452
Divulgação

A mãe de Leonardo da Vinci (1452-1519), Caterina di Meo Lippi, foi escravizada durante anos até ter seu ato de liberdade assinado pelo pai do artista, Piero da Vinci, de acordo com o pesquisador Carlo Vecce.Vecce, que é especialista em Renascimento e professor da Universidade de Nápoles, vai lançar o livro "Il Sorriso di Caterina" (O Sorriso de Caterina, em tradução livre), sobre a mãe de Da Vinci.
O pesquisador disse que encontrou o "ato de libertação de escravidão" no arquivo de estado de Florença. O documento foi apresentado na terça-feira (14) em conferência de imprensa na sede da editora italiana Giunti, na véspera do lançamento do livro. Já se sabia que Leonardo era considerado um filho ilegítimo de Caterina e Piero e se estipulava que ela tivesse vindo do Oriente Médio, mas nada se sabia sobre sua condição de escrava. De acordo com o documento, Caterina ainda estava escravizada quando Da Vinci nasceu. Só ganharia sua liberdade quase sete meses depois, no dia 2 de novembro de 1452. De acordo com a investigação de Vecce, Caterina nasceu na região do Cáucaso. Foi levada para a região do Mar de Azov, parte da Rússia, e depois para Constantinopla, pouco antes da queda do império Bizantino. De lá, foi levada para a Itália, onde passou por Veneza e Florença antes de chegar em Vinci.
A jovem era uma escrava da família de um homem chamado Donato e foi "emprestada" para a família de Piero para cuidar de Maria, uma de suas filhas. As descobertas de Carlo Vecce devem ser alvo de escrutínio por outros especialistas em Renascimento daqui para frente.
A mãe de Leonardo da Vinci (1452-1519), Caterina di Meo Lippi, foi escravizada durante anos até ter seu ato de liberdade assinado pelo pai do artista, Piero da Vinci, de acordo com o pesquisador Carlo Vecce.Vecce, que é especialista em Renascimento e professor da Universidade de Nápoles, vai lançar o livro "Il Sorriso di Caterina" (O Sorriso de Caterina, em tradução livre), sobre a mãe de Da Vinci.
O pesquisador disse que encontrou o "ato de libertação de escravidão" no arquivo de estado de Florença. O documento foi apresentado na terça-feira (14) em conferência de imprensa na sede da editora italiana Giunti, na véspera do lançamento do livro. Já se sabia que Leonardo era considerado um filho ilegítimo de Caterina e Piero e se estipulava que ela tivesse vindo do Oriente Médio, mas nada se sabia sobre sua condição de escrava. De acordo com o documento, Caterina ainda estava escravizada quando Da Vinci nasceu. Só ganharia sua liberdade quase sete meses depois, no dia 2 de novembro de 1452. De acordo com a investigação de Vecce, Caterina nasceu na região do Cáucaso. Foi levada para a região do Mar de Azov, parte da Rússia, e depois para Constantinopla, pouco antes da queda do império Bizantino. De lá, foi levada para a Itália, onde passou por Veneza e Florença antes de chegar em Vinci.
A jovem era uma escrava da família de um homem chamado Donato e foi "emprestada" para a família de Piero para cuidar de Maria, uma de suas filhas. As descobertas de Carlo Vecce devem ser alvo de escrutínio por outros especialistas em Renascimento daqui para frente.
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#EDIÇÃO_446 - 21/03/2023

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