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Cohab avança no acordo com a Caixa e assina primeiro contrato de novações
Cohab avança no acordo com a Caixa e assina primeiro contrato de novações
Assinatura do contrato nesta quinta-feira (16) é o primeiro passo da quitação da dívida milionária da Cohab junto à CEF
Assinatura do contrato nesta quinta-feira (16) é o primeiro passo da quitação da dívida milionária da Cohab junto à CEF
Aceituno Jr./JC Imagens

A Companhia de Habitação Popular de Bauru (Cohab) avançou nas negociações com a Caixa Econômica Federal (CEF) no acordo de pagamento da dívida milionária que a companhia possui frente ao banco.
Nesta quinta-feira (16), a empresa assinou o primeiro contrato de novações - instrumento que extingue uma dívida antiga e gera uma nova - com o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).
A rubrica do documento vem após os créditos pagos pela companhia ao longo dos anos serem apurados e reconhecidos pela Caixa, administradora do Fundo, que guarda recursos atualmente estimados em R$ 560 milhões.
Esses recursos ficarão bloqueados, conforme regulamentação, e servirão para abater dívidas de manutenção do FCVS, seguro habitacional e parte das dívidas de financiamento com o banco.
Outros três pedidos de novações seguem em tramitação pela Caixa, mas com valores menores. Isso permitirá, segundo a prefeitura, a redução do montante final a ser pago pelo município.
A dívida total da Cohab com a Caixa era estimada na ordem de R$ 1,7 bilhão. Com os créditos que a companhia tem junto ao FCVS, como o que foi assinado na quinta-feira, somado a outros descontos relacionados a uma resolução do Conselho Curador do FGTS, o montante ficou em R$ 348 milhões, segundo a última apuração, no ano passado.
O presidente da Cohab, Everson Demarchi, e o secretário de Finanças, Everton Basílio, viajaram a Brasília nesta semana, em novas tratativas com a Caixa, para que o acordo final seja assinado o mais rápido possível.
O valor final será fechado após todos os abatimentos do FCVS. Em seguida, se o acordo entre a prefeitura e a instituição seguir conforme o planejado, o município poderá começar a pagar as parcelas mensais da quitação da dívida.
A quitação seria dividida a princípio em 20 anos, mas o período foi ampliado para 30 anos após negociações entre o Palácio das Cerejeiras e o banco público. O governo comemora a dilação de prazo, já que a medida gera redução nas parcelas mensais.
Um projeto de lei com a atualização do parcelamento será enviado para a Câmara Municipal. A aprovação do texto autoriza o início dos pagamentos.
O avanço nas negociações não deixa de ser um alívio ao governo de Suéllen Rosim (PSD). A dívida astronômica que a Cohab contraiu junto à Caixa, afinal, incomoda a administração há anos.
Em novembro do ano passado, por exemplo, a CEF chegou a ameaçar pedir a falência da Cohab em um dos processos envolvendo a companhia. A instituição argumentou na época que a empresa representa uma "sociedade insolvente ou economicamente falida".
A Companhia de Habitação Popular de Bauru (Cohab) avançou nas negociações com a Caixa Econômica Federal (CEF) no acordo de pagamento da dívida milionária que a companhia possui frente ao banco.
Nesta quinta-feira (16), a empresa assinou o primeiro contrato de novações - instrumento que extingue uma dívida antiga e gera uma nova - com o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).
A rubrica do documento vem após os créditos pagos pela companhia ao longo dos anos serem apurados e reconhecidos pela Caixa, administradora do Fundo, que guarda recursos atualmente estimados em R$ 560 milhões.
Esses recursos ficarão bloqueados, conforme regulamentação, e servirão para abater dívidas de manutenção do FCVS, seguro habitacional e parte das dívidas de financiamento com o banco.
Outros três pedidos de novações seguem em tramitação pela Caixa, mas com valores menores. Isso permitirá, segundo a prefeitura, a redução do montante final a ser pago pelo município.
A dívida total da Cohab com a Caixa era estimada na ordem de R$ 1,7 bilhão. Com os créditos que a companhia tem junto ao FCVS, como o que foi assinado na quinta-feira, somado a outros descontos relacionados a uma resolução do Conselho Curador do FGTS, o montante ficou em R$ 348 milhões, segundo a última apuração, no ano passado.
O presidente da Cohab, Everson Demarchi, e o secretário de Finanças, Everton Basílio, viajaram a Brasília nesta semana, em novas tratativas com a Caixa, para que o acordo final seja assinado o mais rápido possível.
O valor final será fechado após todos os abatimentos do FCVS. Em seguida, se o acordo entre a prefeitura e a instituição seguir conforme o planejado, o município poderá começar a pagar as parcelas mensais da quitação da dívida.
A quitação seria dividida a princípio em 20 anos, mas o período foi ampliado para 30 anos após negociações entre o Palácio das Cerejeiras e o banco público. O governo comemora a dilação de prazo, já que a medida gera redução nas parcelas mensais.
Um projeto de lei com a atualização do parcelamento será enviado para a Câmara Municipal. A aprovação do texto autoriza o início dos pagamentos.
O avanço nas negociações não deixa de ser um alívio ao governo de Suéllen Rosim (PSD). A dívida astronômica que a Cohab contraiu junto à Caixa, afinal, incomoda a administração há anos.
Em novembro do ano passado, por exemplo, a CEF chegou a ameaçar pedir a falência da Cohab em um dos processos envolvendo a companhia. A instituição argumentou na época que a empresa representa uma "sociedade insolvente ou economicamente falida".
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#EDIÇÃO_454 - 31/03/23

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