ECONOMIA

Brasil cria metade de empregos formais em janeiro

Por Reinaldo Cafeo |
| Tempo de leitura: 4 min

A economia brasileira gerou 83,3 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, representando uma piora em relação a janeiro do ano passado, quando foram criadas 167,3 mil vagas líquidas (resultado das admissões menos as demissões). Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego. Foram 1,87 milhão de contratações e 1,79 milhão de demissões. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, como era esperado, jogou a culpa para o Banco Central, citando juros elevados. O Banco Central por ser independente e seu presidente indicado pelo governo Bolsonaro, será para o atual governo a muleta para eventuais indicadores ruins da economia.

Indicador Econômico recua 11 pontos no Brasil no 1º. trimestre de 2023
O Brasil registrou recuo de 11 pontos no Indicador de Clima Econômico (ICE) e atingiu 73,5 pontos no primeiro trimestre de 2023. Na sua composição, o Indicador da Situação Atual (ISA) teve queda de 21,7 pontos alcançando 70,6 pontos, enquanto no Indicador de Expectativas (IE) caiu 0,4 ponto chegando a 76,5 pontos. É o que aponta a Sondagem Econômica da América Latina, que apura os indicadores e foi divulgada pelo Instituto Brasil de Economia da Fundação Getúlio Vargas. O Brasil faz parte do grupo de países pesquisados que registrou quedas nos três indicadores no período analisado. Ocorreram quedas também na Colômbia, Uruguai e Bolívia. A pior no Brasil pode ser considerada acentuada.

Corte de juro poderá vir antes
Não pela pressão do governo Federal, mas por questões técnicas, é possível que a taxa básica de juros seja reduzida antes do sinalizado pelo Banco Central. A preocupação básica da Autoridade Monetária é com a questão fiscal, que geraria aumento de preços. Por outro lado, com o mercado de trabalho mais seletivo, com indicadores apontando para menor apetite do meio empresarial em investir, uma maneira de manter a roda da economia girando seria reduzir a taxa básica de juros. Pelo que se observa junto aos operadores do mercado, é possível que em maio já ocorra redução dos juros. As apostas anteriores indicavam para início da redução dos juros no segundo semestre deste ano.

Menos imposto e mais chuva reduzem conta de luz
A redução de impostos e o maior volume de chuvas, fatores que impactam diretamente na produção de energia mais barata no País, lavaram a um alívio no bolso dos consumidores de energia em 2022. Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) apontam que a tarifa residencial teve uma redução média de 20%, considerando preços até outubro ante uma variação do IPCA (inflação) de 4,7% no mesmo período.

Liberado Programa do Imposto de Renda
Previsto para o próximo dia 15 de março, a Receita Federal antecipou a data e já está liberado o Programa do Imposto de Renda deste ano. Para baixar o programa, será necessário acessar o site oficial da Receita Federal e seguir as orientações. Vale destacar que apesar dessa antecipação, as funcionalidades de entrega e transmissão da declaração, assim como as informações da declaração pré-preenchida, só terão início no dia 15 de março.

PIB do Japão
A economia do Japão evitou por pouco uma recessão nos meses finais de 2022 ao registrar leve crescimento diante de um consumo frágil e depois de encolher no terceiro trimestre, mostram dados revisados, ressaltando o desafio para as autoridades que tentam ampliar a recuperação. O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 0,1% entre outubro e dezembro de 2022 em dados anualizados. A previsão do mercado era de um crescimento de 0,6%.

Inflação persiste nos Estados Unidos
A persistência da inflação continua assombrar o mundo. Em sabatina no Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, reiterou o compromisso de conter a inflação e trazê-la de volta à meta de 2%. Segundo ele, o ritmo de aumento dos juros da economia norte-americana poderá ser intensificado caso a “totalidade dos dados” justifique tal decisão. A partir desta fala, o mercado passou a apostar em 0,5 ponto percentual de atual na próxima reunião do Fomc, sendo que a previsão anterior era de 0,25 ponto percentual. O mercado projeta taxa de juros de 6% ao ano no fim do processo de aperto monetário.

Mude já, mude para melhor!
A vida nos ensina que conviver em sociedade exige renúncia, tolerância, empatia e prática de valores éticos. Nem sempre isso é praticado e o que se vê em muitos casos é exatamente o contrário. Ainda tenho esperança de que iremos ser melhores. Mude já, mude para melhor!

Comentários

Comentários