FEMINICÍDIO

Homem é preso suspeito de matar a mulher a pauladas

Por Lilian Grasiela - Atualizada às 7h | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Facebook
Atingida na cabeça com um pedaço de madeira, Débora Cristina Moraes Costa do Amaral não resistiu
Atingida na cabeça com um pedaço de madeira, Débora Cristina Moraes Costa do Amaral não resistiu

Guaimbê - Uma mulher de 41 anos foi morta a pauladas pelo próprio companheiro, de 28 anos, na tarde deste sábado (4), no Centro de Guaimbê, na região de Lins. O suspeito fugiu, mas foi preso por policiais civis nesta segunda (6), na casa de familiares, em Getulina. A vítima deixa três filhos.

Segundo o registro policial, o crime ocorreu por volta das 16h10, na rua Regente Feijó. Durante discussão, Débora Cristina Moraes Costa do Amaral foi atingida na parte de trás da cabeça com um pedaço de madeira.

Quando a equipe da Polícia Militar (PM) chegou ao endereço, deparou-se com a vítima caída, sem sinais vitais, e sangrando bastante. O óbito foi atestado por uma equipe médica de Guaimbê.

O suspeito, A.R.S., foi visto entrando em um carro após o crime e não foi localizado. A Polícia Científica foi acionada e o pedaço de madeira utilizado nas agressões, com cerca de um metro e meio, e vestígios de sangue, foi apreendido para perícia.

De acordo com o delegado de Guaimbê, André Ricardo Hauy, desde sábado, policiais civis faziam diligências em busca do suspeito. No domingo, o inquérito foi instaurado, testemunhas foram ouvidas e, a pedido dele, a prisão preventiva de A.R.S. foi decretada. Ontem, equipes das Delegacias de Guaimbê e Getulina localizaram o suspeito na casa de familiares, em Getulina. Levado à CPJ de Lins, ele foi ouvido, mas manteve-se calado, por orientação do advogado.

"Faltam laudos periciais, mas ficou bem evidenciado que a motivação foi violência doméstica", diz Hauy. "E já era um casal com histórico de violência doméstica". Segundo ele, em 2022, a vítima foi agredida por A.R.S. e pediu medidas protetivas. Porém, posteriormente, a mulher procurou a Justiça pedindo a retirada da proteção. "O juiz e o promotor pediram que ela respondesse por denunciação caluniosa", conta. Depois, dois novos BOs foram registrados por ela contra o companheiro, com novas medidas protetivas. Ele responderá por homicídio triplamente qualificado (feminicídio, meio cruel e à traição).

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