Nacional | Araçatuba | Bauru | Campinas | Franca | Jundiaí | Piracicaba | Rio Preto | Vale do Paraíba
DENÚNCIA
DENÚNCIA
Mãe denuncia caso de injúria racial contra a filha de 3 anos
Mãe denuncia caso de injúria racial contra a filha de 3 anos
Criança relatou ter ouvido que ela “é feia por causa do cabelo” e pediu para raspá-lo
Criança relatou ter ouvido que ela “é feia por causa do cabelo” e pediu para raspá-lo
Bruno Freitas/JC Imagens

Uma mulher de 28 anos procurou a Polícia Civil para denunciar que a filha, de 3 anos, sofreu racismo na escola municipal onde estuda, em Bauru. Segundo a mãe, uma professora teria dito à criança que ela "é feia por causa do cabelo", que é afro. Por conta disso, a menina pediu para raspar a cabeça, consta em boletim de ocorrência (BO). Por sua vez, a Secretaria de Educação informou que "esse tipo de atitude não faz parte da conduta da equipe da unidade escolar".
À reportagem, a mãe narra que a situação ocorreu na última terça-feira (28). "Minha filha começou a chorar pouco depois de sair da escola, pedindo para cortar o cabelo. Perguntei o que tinha acontecido, ela respondeu que a 'tia' falou para ela que ela é feia por causa do cabelo. Por isso, queria cortar, raspar. Me doeu muito pensar que ela concluiu, por causa desse comentário, que seria mais bonita sem o cabelo. Tentei acalmá-la, disse que ela é linda, mas fiquei devastada", conta.
No dia seguinte, a mãe pontua que foi à escola em busca de explicações, mas que não obteve respaldo. Por essa razão registrou o BO por injúria racial na quarta-feira (1). Por conta do ocorrido, a genitora afirma que a criança não quer mais ir à escola.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou estar ciente da denúncia. "A diretoria da escola, em conversa com a família, explicou que esse tipo de atitude não faz parte da conduta da equipe da unidade, visto que desenvolve, dentre suas atividades, projetos de conscientização voltados à diversidade", afirma. "A pasta orientou a diretoria a registrar em ata a denúncia da família e [realizar] escuta dos funcionários da escola sobre o caso", conclui o município.
Uma mulher de 28 anos procurou a Polícia Civil para denunciar que a filha, de 3 anos, sofreu racismo na escola municipal onde estuda, em Bauru. Segundo a mãe, uma professora teria dito à criança que ela "é feia por causa do cabelo", que é afro. Por conta disso, a menina pediu para raspar a cabeça, consta em boletim de ocorrência (BO). Por sua vez, a Secretaria de Educação informou que "esse tipo de atitude não faz parte da conduta da equipe da unidade escolar".
À reportagem, a mãe narra que a situação ocorreu na última terça-feira (28). "Minha filha começou a chorar pouco depois de sair da escola, pedindo para cortar o cabelo. Perguntei o que tinha acontecido, ela respondeu que a 'tia' falou para ela que ela é feia por causa do cabelo. Por isso, queria cortar, raspar. Me doeu muito pensar que ela concluiu, por causa desse comentário, que seria mais bonita sem o cabelo. Tentei acalmá-la, disse que ela é linda, mas fiquei devastada", conta.
No dia seguinte, a mãe pontua que foi à escola em busca de explicações, mas que não obteve respaldo. Por essa razão registrou o BO por injúria racial na quarta-feira (1). Por conta do ocorrido, a genitora afirma que a criança não quer mais ir à escola.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou estar ciente da denúncia. "A diretoria da escola, em conversa com a família, explicou que esse tipo de atitude não faz parte da conduta da equipe da unidade, visto que desenvolve, dentre suas atividades, projetos de conscientização voltados à diversidade", afirma. "A pasta orientou a diretoria a registrar em ata a denúncia da família e [realizar] escuta dos funcionários da escola sobre o caso", conclui o município.
TV

#EDIÇÃO_447 - 22/03/2023

COMENTÁRIOS
A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.
Ainda não é assinante?
Clique aqui para fazer a assinatura e liberar os comentários no site.