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02 de abril de 2023

POLÍTICA

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Governo confirma início de estudos para a drenagem da Nações Unidas

Governo confirma início de estudos para a drenagem da Nações Unidas

Medida será incluída no levantamento da Fipe sobre a viabilidade da ETE; presidente da Câmara quer agilizar trabalhos

Medida será incluída no levantamento da Fipe sobre a viabilidade da ETE; presidente da Câmara quer agilizar trabalhos

Por André Fleury Moraes | 03/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
da Redação

Por André Fleury Moraes
da Redação

03/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Joabe Guaranha/Prefeitura de Bauru

Presidente da Câmara Júnior Rodrigues, secretário Leandro Joaquim, Suéllen Rosim, o economista Tadeu Alves e o engenheiro Wilson Borges

O tão sonhado projeto de drenagem para a avenida Nações Unidas, que sofre com enchentes e inundações há décadas, pode, enfim, sair do papel. Questionada pelo JC, a Prefeitura de Bauru informa, após negociações com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe), que vai incluir a drenagem da Nações no mesmo estudo que envolve a concessão da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa.

A Fipe analisa a ETE há meses e assinou oficialmente o contrato com a administração no final do ano passado. Os estudos sobre a estação vão durar quatro meses, prazo que será mantido mesmo com a inclusão do projeto de drenagem para a Nações.

"A fundação vai analisar o custo da obra e o melhor caminho para começá-la. Ou seja: se será via concessão, Parceria Público-Privada (PPP), ou outra maneira", afirmou ontem (2) ao JC a prefeita Suéllen Rosim (PSD). A inserção do projeto de drenagem no estudo sobre a ETE foi reiterada nesta quinta-feira pela Fipe durante visita uma visita técnica da fundação na obra da estação de tratamento. Vieram a Bauru o presidente da instituição, Denizard Alves, o engenheiro Wilson Borges e o economista Tadeu Alves

Também estavam presentes a prefeita Suéllen Rosim, o presidente do DAE, Leandro Joaquim; a secretária de Obras, Pérola Zanotto; o secretário Jurídico, Gustavo Bugalho; e a secretária do Meio Ambiente, Gislaine Magrini. Diretores das secretarias de Obras e de Meio Ambiente, além do alto escalão do DAE, também acompanharam a visita, bem como o presidente da Câmara, Júnior Rodrigues (PSD), que há tempos sugeriu e defende a inclusão da Nações no estudo da Fipe.

Uma das ideias, segundo a prefeita, é incluir o projeto de drenagem nas Nações como uma espécie de "contrapartida" da futura concessionária da ETE. "Seria o ideal, até porque neste caso incluiríamos as duas obras num único pacote", afirma.

Neste caso, diz a mandatária, o governo se adequaria a três das quatro principais frentes do Marco Legal do Saneamento Básico - drenagem, água e esgoto - de uma só vez. E resolveria dois problemas crônicos de Bauru também ao mesmo tempo: o tratamento de esgoto e o escoamento hídrico na Nações Unidas.

"Existem duas propostas que precisamos diferenciar. A primeira é a drenagem da Nações, por si só muito cara, e a segunda é a drenagem de toda a cidade. O primeiro passo é a avenida para que a gente consiga depois, com união de esforços, viabilizar a medida em toda Bauru", pontua a mandatária.

PREVISÃO

Suéllen aposta em pelo menos duas principais fontes de financiamento ao projeto. O primeiro é a parceria com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que já sinalizou a intenção de financiar obras de drenagem urbana em praticamente todo o Estado.

Na sequência, afirma a mandatária, existe a hipótese de se utilizar uma verba do Departamento de Água e Esgoto (DAE), o Fundo de Tratamento de Esgoto, para bancar parte da iniciativa.

Como o fundo é vinculado, a prefeita já admite que deve iniciar nos próximos meses uma conversa com a Câmara Municipal e o Ministério Público para avaliar a possibilidade de destinar os recursos vinculados ao projeto na avenida.

Suéllen, de qualquer forma, não dependerá da Câmara somente para conseguir desvincular o fundo de tratamento do DAE. O próprio projeto de drenagem da Nações Unidas terá de ser analisado pela Casa. "Vou pedir agilidade aos vereadores", diz ao JC.

LEGISLATIVO

Se a celeridade na tramitação das propostas depender do presidente da Câmara, Júnior Rodrigues (PSD), a medida estará garantida. O vereador defende há meses a inclusão de um projeto de drenagem da avenida nos estudos da ETE.

A visita do presidente à Estação de Tratamento de Esgoto ontem foi também a segunda reunião que ele teve com a Fipe. A primeira, em São Paulo, foi justamente para avaliar a viabilidade de se anexar a drenagem no estudo - o que agora está confirmado.

Para garantir agilidade na condução dos projetos pela Câmara, Júnior pretende promover reuniões entre os vereadores, a prefeita Suéllen e a Fipe para tirar as dúvidas antes de o projeto chegar ao Legislativo. "Vamos discutir a medida ao longo do tempo, e não somente quando o texto chegar à Casa. Isso evita atrasos", aponta.

O tão sonhado projeto de drenagem para a avenida Nações Unidas, que sofre com enchentes e inundações há décadas, pode, enfim, sair do papel. Questionada pelo JC, a Prefeitura de Bauru informa, após negociações com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe), que vai incluir a drenagem da Nações no mesmo estudo que envolve a concessão da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa.

A Fipe analisa a ETE há meses e assinou oficialmente o contrato com a administração no final do ano passado. Os estudos sobre a estação vão durar quatro meses, prazo que será mantido mesmo com a inclusão do projeto de drenagem para a Nações.

"A fundação vai analisar o custo da obra e o melhor caminho para começá-la. Ou seja: se será via concessão, Parceria Público-Privada (PPP), ou outra maneira", afirmou ontem (2) ao JC a prefeita Suéllen Rosim (PSD). A inserção do projeto de drenagem no estudo sobre a ETE foi reiterada nesta quinta-feira pela Fipe durante visita uma visita técnica da fundação na obra da estação de tratamento. Vieram a Bauru o presidente da instituição, Denizard Alves, o engenheiro Wilson Borges e o economista Tadeu Alves

Também estavam presentes a prefeita Suéllen Rosim, o presidente do DAE, Leandro Joaquim; a secretária de Obras, Pérola Zanotto; o secretário Jurídico, Gustavo Bugalho; e a secretária do Meio Ambiente, Gislaine Magrini. Diretores das secretarias de Obras e de Meio Ambiente, além do alto escalão do DAE, também acompanharam a visita, bem como o presidente da Câmara, Júnior Rodrigues (PSD), que há tempos sugeriu e defende a inclusão da Nações no estudo da Fipe.

Uma das ideias, segundo a prefeita, é incluir o projeto de drenagem nas Nações como uma espécie de "contrapartida" da futura concessionária da ETE. "Seria o ideal, até porque neste caso incluiríamos as duas obras num único pacote", afirma.

Neste caso, diz a mandatária, o governo se adequaria a três das quatro principais frentes do Marco Legal do Saneamento Básico - drenagem, água e esgoto - de uma só vez. E resolveria dois problemas crônicos de Bauru também ao mesmo tempo: o tratamento de esgoto e o escoamento hídrico na Nações Unidas.

"Existem duas propostas que precisamos diferenciar. A primeira é a drenagem da Nações, por si só muito cara, e a segunda é a drenagem de toda a cidade. O primeiro passo é a avenida para que a gente consiga depois, com união de esforços, viabilizar a medida em toda Bauru", pontua a mandatária.

PREVISÃO

Suéllen aposta em pelo menos duas principais fontes de financiamento ao projeto. O primeiro é a parceria com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que já sinalizou a intenção de financiar obras de drenagem urbana em praticamente todo o Estado.

Na sequência, afirma a mandatária, existe a hipótese de se utilizar uma verba do Departamento de Água e Esgoto (DAE), o Fundo de Tratamento de Esgoto, para bancar parte da iniciativa.

Como o fundo é vinculado, a prefeita já admite que deve iniciar nos próximos meses uma conversa com a Câmara Municipal e o Ministério Público para avaliar a possibilidade de destinar os recursos vinculados ao projeto na avenida.

Suéllen, de qualquer forma, não dependerá da Câmara somente para conseguir desvincular o fundo de tratamento do DAE. O próprio projeto de drenagem da Nações Unidas terá de ser analisado pela Casa. "Vou pedir agilidade aos vereadores", diz ao JC.

LEGISLATIVO

Se a celeridade na tramitação das propostas depender do presidente da Câmara, Júnior Rodrigues (PSD), a medida estará garantida. O vereador defende há meses a inclusão de um projeto de drenagem da avenida nos estudos da ETE.

A visita do presidente à Estação de Tratamento de Esgoto ontem foi também a segunda reunião que ele teve com a Fipe. A primeira, em São Paulo, foi justamente para avaliar a viabilidade de se anexar a drenagem no estudo - o que agora está confirmado.

Para garantir agilidade na condução dos projetos pela Câmara, Júnior pretende promover reuniões entre os vereadores, a prefeita Suéllen e a Fipe para tirar as dúvidas antes de o projeto chegar ao Legislativo. "Vamos discutir a medida ao longo do tempo, e não somente quando o texto chegar à Casa. Isso evita atrasos", aponta.

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