Agora vou começar

Por Davison de Lucas | 07/01/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Uma boa parte das pessoas quer um resultado acima da média, devido a  receios de ficar para trás e não ter a devida atenção, visando, geralmente, prestar contas à comunidade em que vive, do tipo “o que vão pensar de mim?”. Nós somos biológica e psicologicamente programados para buscar o caminho mais fácil, o mais conveniente. Devido à isso, tem gente que acredita que possa existir atalho para realizar os seus sonhos e passa a vida toda nessa busca ingênua.

Todavia, somente um esforço incomum leva o indivíduo a atingir um desfecho positivo esperado. O esporte, por sua vez, está cheio de exemplos de persistência obstinada com êxito. Isso faz lembrar do jogador de futebol Pelé, que no auge de sua carreira, comentou: “agora que vou começar”. Pelo que se percebe é possível reproduzir esse tipo de dedicação visto na atividade física em qualquer área da vida.

Albert Einstein disse: “Não é que eu sou tão esperto, é que apenas eu fico com os problemas por mais tempo”. São poucos que conseguem perseverar em área de interesse, porque, dentre outros fatores relacionados a escolha, a maioria se perde nas distrações que a sociedade moderna propicia, sem capacidade de renunciar as atividades que não agregam valor.

E, detalhe importante: sem que a energia mental (pensamento, sentimento e vontade) esteja envolvida plenamente no objetivo, é quase certo não ocorrer sucesso inteligente.

Infelizmente, boa parte das pessoas deixa essa energia poderosa gratuita ficar sem o devido controle. Com isso, se torna vítima de receios imaginários e preocupações desnecessárias, uma vez que a mente quando não é utilizada concentradamente, ela tende a mergulhar em um mundo de negatividades. No hiperfoco o objetivo passa a ser o item principal de sua energia mental e com isso vem naturalmente o esforço fora do normal.

É sabido que os realizadores tem propósitos, são intensos e sabem que para realizar tem de sair da teoria, fazer, refazer e fazer novamente, e às vezes de uma maneira diferente.

Os realizadores não cedem as emoções que sugam energia e não trazem contribuição alguma, tais como remorso, raiva, mágoa. Emoções essas que atrapalham o progresso, pois aprisionam o ser humano. Os realizadores sabem que os sonhos estão cravados em sua consciência. Sabem também que se não buscar realizá-los, surge um vazio inexplicável, que não faz bem para o seu psicológico.

O realizador Charles Chaplin disse: “Aprendi que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei”.

Por sermos filhos de Deus, temos vocação para vencer e, por isso, não podemos jamais deixar de persistir.

Deve ser muito gratificante chegar lá na frente e poder dizer “eu venci, pois realizei os meus sonhos, sem prejudicar o próximo, focado no lado belo da vida”.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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