PARA COPA

Camisa oficial da Seleção some das prateleiras e há até lista de espera

Não há sequer previsão de reposição para alguns modelos e tamanhos em Bauru; mercado de réplicas deve ficar ‘aquecido’

Por Flávia Placideli | 23/11/2022 | Tempo de leitura: 3 min
da Redação

Flávia Placideli

Comerciantes de Bauru estão otimistas com as vendas de réplicas
Comerciantes de Bauru estão otimistas com as vendas de réplicas

Às vésperas da estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, as camisas oficiais da equipe sumiram das prateleiras. Em lojas de Bauru, alguns modelos estão esgotados e sem sequer previsão de reposição. A procura é tão grande que alguns estabelecimentos de artigos esportivos na cidade têm feito até lista de espera.

A corrida pela camisa da Seleção Canarinho não é restrita a Bauru. A nova coleção, inspirada na onça-pintada - que representa a garra do povo brasileiro -, vendida a R$ 349,99, nas versões masculina e feminina para adultos, tem se esgotado rapidamente em diversas cidades do País e sua reposição não vem atendendo à demanda.

Segundo a Nike, fornecedora da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e produtora das camisas, a procura acima das expectativas pôs em falta o item tanto nas lojas físicas quanto nas vendas online.

A Fisia, distribuidora oficial da fornecedora norte-americana no Brasil, publicou uma nota informando que, nos dois primeiros dias, as vendas foram dez vezes maiores em comparação com 2018. Segundo a empresa, novas remessas estão sendo entregues.

FATURANDO BEM

Em contrapartida, quem recebeu o pedido recentemente tem faturado com as vendas. É o caso de uma loja de artigos esportivos do Calçadão Batista de Carvalho, cuja remessa de camisas oficiais chegou há apenas dez dias.

"A procura está grande, devido à falta na maioria das lojas e também pelo site. E, sempre quando começam os jogos do Brasil, aumenta ainda mais. De repente, quem não estava tão animado entra no clima. Aqui na loja, já estão em falta alguns tamanhos. Tenho até recebido consumidores de outras cidades que têm vindo até aqui só para garantir o uniforme no primeiro dia do jogo do Brasil", destaca Celso Nakamura, comerciante há 30 anos.

RÉPLICAS

E a falta de tamanhos e estoque da camisa oficial deve movimentar o comércio das réplicas dos uniformes, principalmente após os comandados pelo técnico Tite entrarem em campo. Essa é a aposta de alguns vendedores bauruenses entrevistados pelo JC.

"Não é todo mundo que está com a grana no bolso. Então, as réplicas têm sido uma opção. Nossa expectativa é sempre depois do primeiro jogo. Aí, os torcedores começam a animar e a nos procurar aqui no Centro. Mas, comparado com as copas anteriores, as vendas ainda estão fracas", comenta Munir Abu Hallawa, de 51 anos, que vende, em sua barraquinha, camisetas de várias cores e modelos, desde o infantil até o adulto. A faixa de preço é bem mais "modesta" do que as oficiais, ficando entre R$ 25,00 e R$ 40,00.

Gerente de uma loja de roupas e acessórios, Danilo Afonso, de 37 anos, afirma que, inclusive, já houve incremento de vendas das camisas do Brasil na época das Eleições. "Tivemos um aumento de 40% na ocasião. Agora, com a Copa se aproximando, a tendência é aumentar", frisa o comerciante, complementando que, em seu estabelecimento, há opções que vão de R$ 19,99 a R$ 39,99.

Então, não vai ser por falta de opção que os torcedores assistirão aos jogos do time do Brasil sem as cores da Seleção. Agora, para quem procura a camisa oficial, é preciso continuar de olho nos sites e nas lojas licenciadas.

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