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QUEM SABE FAZ A HORA

(*) Izabel Ramos
| Tempo de leitura: 1 min

Geraldo Vandré, poeta e cantor inspirado, sinaliza a rota a seguir:

- Quem sabe faz a hora... não espera acontecer. Velha como o mundo, a constatação: a confraria dos braços cruzados não leva a lugar algum. Os protestos em praça pública raramente incentivam mudanças benfeitoras, substanciais. Os gritos e as palavras não têm a eficácia de uma ação coletiva, generosamente assumida pela comunidade. Há cidadãos que criticam tudo e não fazem nada, revelando-se ótimos juízes e péssimos obreiros.

Para que o mal triunfe basta que os bons se omitam, na displicência, no medo, na acomodação do mais fácil e menos comprometedor. Da soma de milhões de gotas de água nascem os rios, os oceanos. Pequenos e humildes tijolos solidários garantem os muros de um belo edifício. A paz inquieta é graça, benefício. Só quem trabalha muito pelo reino, pelo bem do povo e pelo progresso do país descobre, angustiado, quanto ainda resta a se fazer, salvar e construir. Aqui e agora. Com urgência, criatividade e determinação inadiáveis. A pátria somos todos nós.

(Izabel Ramos - RG: 4.779.639)

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